sábado, 13 de fevereiro de 2016

Militares e governos fazem mutirão contra o Aedes aegypti neste sábado

Militares do Exército durante treinamento para combate à dengue e à febre chikungunya (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)
Militares e funcionários de prefeituras e governos estaduais participam neste sábado (13) de um mutirão para orientar a população sobre formas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus zika.

Segundo o Ministério da Saúde, a mobilização ocorre em mais de 350 cidades do país e conta com 220 mil integrantes das Forças Armadas. Ministros do governo Dilma Rousseff (PT) visitam municípios para acompanhar os trabalhos.

Entre as medidas previstas está a distribuição de 4 milhões de panfletos com informações a respeito das doenças transmitidas pelo mosquito.

Em todo o Estado de São Paulo, 21,5 mil militares devem sair às ruas. Na capital paulista, a ação ocorrerá em estações do metrô, até as 15h30, e no entorno de cinco CEUs (Centros Educacionais Unificados).

ZIKA

A mobilização, segundo o Governo Federal, faz parte do plano criado para enfrentar o mosquito e a microcefalia. Caracterizada por uma má-formação cerebral, a doença é associada ao vírus zika, transmitido pelo Aedes.

Há 462 casos de microcefalia confirmados no país e 41 deles tiveram resultado positivo para o zika em novos testes, o que reforça a suspeita de que estejam relacionados a uma infecção pelo vírus. Os demais ainda não tiveram os resultados divulgados.

O Brasil também soma 3.852 casos de bebês com suspeita de microcefalia, ou seja, que ainda aguardam resultados de exames que possam confirmar o quadro. No boletim anterior esse número era de 3.670, um aumento de 4,9%.

Há ainda outros 765 casos que foram notificados pelos serviços de saúde, mas acabaram descartados após exames.

Desde outubro, quando o Ministério da Saúde começou a contabilizar os dados, foram notificados casos em 24 Estados e no Distrito Federal. Apenas Amapá e Amazonas não apresentaram registros até o momento.

A região Nordeste concentra a maioria dos casos, com 82% dos registros confirmados ou em investigação no país.

Fonte: Folha.com