Um homem foi retirado vivo dos escombros nesta quarta-feira em uma cidade do sul da China na quarta-feira, mais de 60 horas depois do deslizamento de lama, terra e detritos que destruiu 33 prédios num parque empresarial no novo distrito de Guangming, em Shenzhen, no Sul da China, no último domingo. Segundo a agência oficial “Xinhua”, o sobrevivente é um trabalhador imigrante chamado Tian Zeming, de 19 anos.
Zeming foi encontrado durante as operações na madrugada em estado consciente, mas com as pernas esmagadas. Ele passou por uma cirurgia e permanece internado em um hospital da região onde aconteceu a catástrofe. No entanto, ele corre o risco de perder um pé.
Ao ser achado, ele disse às equipes de resgates que havia outro sobrevivente por perto. No entanto, mais tarde os soldados relataram ter descoberto um corpo, levando o número de mortes para dois.
De acordo com o governo, mais de 70 pessoas estão desaparecidas após o último desastre industrial da China, mas o número pode cair, pois as autoridades já entraram em contato com pessoas que se acreditava estar enterradas, mas não eram.
Os bombeiros tiveram que espremer em uma sala estreita em torno Tian e puxar detritos para fora com a mão no local de despejo no Hengtaiyu parque industrial, socorrista Zhang Yabin à Xinhua.
As causas do deslizamento ainda não estão claras. De acordo com informações publicadas pela rede BBC e o diário “New York Times”, a enorme produção de detritos gerada pelos inúmeros projetos de construção na cidade foi empilhada numa pedreira desativada. O solo rochoso da pedreira foi escavado, criando uma lagoa oca que foi enchida com resíduos e lama, transformando-se numa montanha gigante, de quase cem metros de altura.
Embora a imobiliária Luwei não listasse o controle de resíduos em sua licença profissional, a companhia venceu a concessão para a construção do parque empresarial, e a repassou a outra companhia, a Yixianglong, que obteve permissão para comandar as construções, usando o local como um aterro temporário. De acordo com a imprensa chinesa, a permissão para o uso das instalações como aterro expirou em fevereiro, e na segunda-feira, um vice-diretor da Yixianglong foi detido pela polícia.
Em janeiro, a empresa de tecnologia ambiental Zongxing publicou um estudo de impacto ambiental alertando para o perigo de deslizamentos causados pela erosão, afirmou o jornal econômico “21st Century Business”. Segundo o diário, o estudo, publicado no site da companhia, e um aviso semelhante no site do governo do distrito de Guangming foram deletados. Segundo o diário “South China Morning Post”, de Hong Kong, uma porta-voz da Zongxing se recusou a comentar o tema, afirmando que “o incidente está sendo avaliado”.
Zeming foi encontrado durante as operações na madrugada em estado consciente, mas com as pernas esmagadas. Ele passou por uma cirurgia e permanece internado em um hospital da região onde aconteceu a catástrofe. No entanto, ele corre o risco de perder um pé.
Ao ser achado, ele disse às equipes de resgates que havia outro sobrevivente por perto. No entanto, mais tarde os soldados relataram ter descoberto um corpo, levando o número de mortes para dois.
De acordo com o governo, mais de 70 pessoas estão desaparecidas após o último desastre industrial da China, mas o número pode cair, pois as autoridades já entraram em contato com pessoas que se acreditava estar enterradas, mas não eram.
Os bombeiros tiveram que espremer em uma sala estreita em torno Tian e puxar detritos para fora com a mão no local de despejo no Hengtaiyu parque industrial, socorrista Zhang Yabin à Xinhua.
As causas do deslizamento ainda não estão claras. De acordo com informações publicadas pela rede BBC e o diário “New York Times”, a enorme produção de detritos gerada pelos inúmeros projetos de construção na cidade foi empilhada numa pedreira desativada. O solo rochoso da pedreira foi escavado, criando uma lagoa oca que foi enchida com resíduos e lama, transformando-se numa montanha gigante, de quase cem metros de altura.
Embora a imobiliária Luwei não listasse o controle de resíduos em sua licença profissional, a companhia venceu a concessão para a construção do parque empresarial, e a repassou a outra companhia, a Yixianglong, que obteve permissão para comandar as construções, usando o local como um aterro temporário. De acordo com a imprensa chinesa, a permissão para o uso das instalações como aterro expirou em fevereiro, e na segunda-feira, um vice-diretor da Yixianglong foi detido pela polícia.
Em janeiro, a empresa de tecnologia ambiental Zongxing publicou um estudo de impacto ambiental alertando para o perigo de deslizamentos causados pela erosão, afirmou o jornal econômico “21st Century Business”. Segundo o diário, o estudo, publicado no site da companhia, e um aviso semelhante no site do governo do distrito de Guangming foram deletados. Segundo o diário “South China Morning Post”, de Hong Kong, uma porta-voz da Zongxing se recusou a comentar o tema, afirmando que “o incidente está sendo avaliado”.