Uma mulher de 49 anos morreu em um acidente de trânsito na tarde desta quarta-feira (23) em Fortaleza. A vítima foi Dulcineia Tertuliano Apolônio, cujo filho, o adolescente Diego Tertuliano, 16 anos, foi assassinado ao tentar defendê-la numa tentativa de assalto sofrida por eles na noite do dia 29 de março no Bairro Messejana, também na capital. Em entrevista à TV Verdes Mares após o homicídio, ela havia dito que "a vida acabou".
Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (AMC), Dulcineia dirigia um carro que bateu em uma árvore na Avenida Duque Engenheiro Agrônomo José Guimarães, no Bairro Cambeba. Ela não resistiu ao impacto da colisão e morreu na hora.
Após a morte do filho, Dulcineia deu entrevista dizendo que não sabia como viver com a culpa. “Não sei por que eu não entreguei aquela chave logo. Eu não sei. A culpa é horrível. É doloroso, é muito doloroso”, afirmou. O jovem foi morto ao defender a mãe da dupla de assaltantes na porta da casa onde morava. O homicídio ocorreu quando Dulcineia Tertuliano Apolônio saía de casa no veículo da família para ir comprar o almoço.
“Ele passou e depois voltou bem rápido. Foi quando ele chegou, no meu portão, na porta do carro (…). “Foi na hora que meu filho foi saindo [para fechar o portão da garagem] e gritou: ´não faça nada com a minha mãe´", conta.
O crime
Diego tentou segurar um dos assaltantes e foi atingido com três tiros. “O infeliz ainda disse que só atirou porque ele tinha segurado”, disse ela, que foi agredida no joelho esquerdo quando pediu para parar de atirar no filho. “Não tinha por quê. Ele já tinha dado dois tiros, um no braço, outro na barriga. Não tinha porque ele atirar na cabeça. Meu filho já estava no chão”, disse Dulcineia. Os dois suspeitos foram presos. Um deles, de 21 anos, foi encontrado em uma van na BR-116. O outro, de 23 anos, foi preso na casa da namorada, no Bairro Barra do Ceará.
Mesmo aliviada com a prisão da dupla, a mãe do adolescente afirma que a vida dela "acabou". "O alívio é porque fica menos dois para fazer maldade. Mas paz, eu não vou ter mais paz. Eu não vou ter mais a presença do meu filho na minha casa, não vou ter mais a presença desse grande amigo, desse confidente. Eu só tinha ele na vida. Agora eu digo assim, acabou. Qual o motivo agora, se eu só vivia por conta dele, eu só vivia pra ele”, disse na época.
Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (AMC), Dulcineia dirigia um carro que bateu em uma árvore na Avenida Duque Engenheiro Agrônomo José Guimarães, no Bairro Cambeba. Ela não resistiu ao impacto da colisão e morreu na hora.
Após a morte do filho, Dulcineia deu entrevista dizendo que não sabia como viver com a culpa. “Não sei por que eu não entreguei aquela chave logo. Eu não sei. A culpa é horrível. É doloroso, é muito doloroso”, afirmou. O jovem foi morto ao defender a mãe da dupla de assaltantes na porta da casa onde morava. O homicídio ocorreu quando Dulcineia Tertuliano Apolônio saía de casa no veículo da família para ir comprar o almoço.
“Ele passou e depois voltou bem rápido. Foi quando ele chegou, no meu portão, na porta do carro (…). “Foi na hora que meu filho foi saindo [para fechar o portão da garagem] e gritou: ´não faça nada com a minha mãe´", conta.
O crime
Diego tentou segurar um dos assaltantes e foi atingido com três tiros. “O infeliz ainda disse que só atirou porque ele tinha segurado”, disse ela, que foi agredida no joelho esquerdo quando pediu para parar de atirar no filho. “Não tinha por quê. Ele já tinha dado dois tiros, um no braço, outro na barriga. Não tinha porque ele atirar na cabeça. Meu filho já estava no chão”, disse Dulcineia. Os dois suspeitos foram presos. Um deles, de 21 anos, foi encontrado em uma van na BR-116. O outro, de 23 anos, foi preso na casa da namorada, no Bairro Barra do Ceará.
Mesmo aliviada com a prisão da dupla, a mãe do adolescente afirma que a vida dela "acabou". "O alívio é porque fica menos dois para fazer maldade. Mas paz, eu não vou ter mais paz. Eu não vou ter mais a presença do meu filho na minha casa, não vou ter mais a presença desse grande amigo, desse confidente. Eu só tinha ele na vida. Agora eu digo assim, acabou. Qual o motivo agora, se eu só vivia por conta dele, eu só vivia pra ele”, disse na época.