O corpo de Priscila de Goes Pereira, de 37 anos, encontrado na manhã desta segunda-feira (5),
próximo à estação do metrô de Maria da Graça, tinha sete tiros. Como
mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (6), entre as hipóteses
investigadas pela polícia para o crime está a execução.
O crime foi na Rua Antônio de Freitas, na Zona Norte do Rio. A Polícia
Militar foi acionada para a ocorrência, mas, quando chegou ao local, a
mulher já havia morrido.
Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte, de
acordo com informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DH). A
perícia foi realizada e o corpo encaminhado ao IML. Agentes estão em
diligências nas busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança
que possam ajudar a identificar a autoria do crime.
Priscila tinha um currículo extenso de atuação em órgãos públicos. Em
2006, ela se formou em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(Uerj); entre 2007 e 2009, ela trabalhou como consultora e assessora
técnica do Ministério da Integração Nacional na secretaria de políticas
de desenvolvimento regional; no mesmo ano ainda ela começou a trabalhar
como assessora e coordenadora na Secretaria Estadual de Obras; em 2010,
ela fez um doutorado em Planejamento Urbano e Regional na UFRJ e ainda
deu aulas de geografia na Uerj.
A polícia afirma ainda que está analisando a vida profissional de
Priscila para saber se alguma informação pode ajudar as investigações.
Priscila de Goes Pereira foi achada morta em Maria da Graça (Foto: Reprodução / Facebook)