O corpo de Camila Monsores
Monteiro, de 20 anos, foi encontrado enterrado no quintal de casa, no
Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ Facebook)
As informações iniciais da investigação davam conta que Camila e Diego teriam um relacionamento e que ela estaria grávida, mas o próprio acusado pelo crime negou o fato também confirmado pelo exame cadavérico. De acordo com o delegado Marcelo Ambrósio, titular da delegacia de Campo Grande, o acusado confessou que, diante da negativa da jovem em manter relações sexuais com ele, ela acabou enforcada e estuprada quando ainda estava inconsciente.
O crime foi cometido no último dia 04, mas a família só prestou queixa dez dias depois. A investigação chegou ao tio da vítima por, segundo os familiares da jovem morta, ter sido ele o último a vê-la. Diego construiu uma parede sobre a cova, com o objetivo de ocultar o local onde sepultou a companheira. Ele foi preso no local de trabalho na noite de terça-feira.
"Ele negou que fosse amante dela. No depoimento, ele disse que os dois estavam conversando e bebendo na casa dele quando ele tentou transar com ela a força. Ela se negou e ele apertou o pescoço dela com força até ela desmaiar. Quando ele percebeu que ela estava inconsciente, estuprou ela. A Camila acordou com ele ainda sobre ela e começou a gritar. O Diego enforcou ela com um fio de eletricidade e quando achou que ela estava morta enterrou o corpo em um buraco no quintal da casa dele", relatou Ambrósio.
A polícia aguarda o laudo da perícia técnica para apurar se Camila foi enterrada ainda viva. O prazo para a entrega do exame é de 30 dias.
Pela rede social, uma amiga de Camila lamentou o crime brutal e falou sobre a filha da vítima: "Como pode, tem que ter muito sangue frio pra isso, meu Deus. Quanta crueldade, onde vamos parar? E sua filha como vai ficar? O que mais me deixa abalada é a criança. Quanta falta ela vai sentir da sua mãe, meu Deus? Que a justiça seja feita", desabafou.
Fonte: O Dia