Zeca Camargo arrumou uma confusão daquelas. Na noite de domingo (28), o
apresentador da Globo fez uma crítica pesada à comoção nacional em torno
da morte do cantor Cristiano Araújo, que morreu na quarta-feira (24),
aos 29 anos, vítima de um acidente de carro. A crítica de Zeca foi ao
ar no "Jornal das Dez", da Globo News, canal pago de notícias da Globo, e
logo tomou proporções desastrosas.
Em poucos segundos, Zeca foi parar na liderança dos assuntos mais comentados do Twitter, alvo de xingamentos, revolta, ódio e ofensas do público.
As pessoas ficaram muito indignadas com as opiniões do jornalista e dificilmente Zeca ou a Globo vão conseguir reverter isso. Em poucos minutos, o apresentador virou "inimigo público" número 1.
Mas, afinal, o que foi que Zeca falou? O apresentador, que entende de música e cultura pop, disse que a morte do cantor não merecia tamanha comoção. Falou que a "alma cultural brasileira é pobre" e ironizou a emoção causada pela tragédia: " de uma hora para outra, fãs e pessoas que não tinham ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo", falou ele.
O apresentador comparou essa união em torno da morte do cantor com a moda dos livros de colorir, sem emoção, sem propósito.
Zeca ainda falou de cantores desse novo universo sertanejo : "Nossa canção popular é dominada por revelações de uma música só". Disse que devíamos adorar "ídolos de verdade", citando Michael Jackson e Princesa Diana.
O jornalista colocou em seu pacote de críticas desmedidas a cobertura "insana da mídia" . O que inclui a sua emissora, a Globo, que dedicou cerca de 6 horas ao vivo, na quinta-feira (25), para falar da morte do jovem sertanejo. O assunto dominou a programação da Globo nos dias seguintes, com a cobertura do velório e do enterro do cantor, e espaço em dominicais como "Fantástico" e "Domingão do Faustão".
Apesar de ter ido ao ar em um noticiário na TV paga, a crítica logo foi viralizada, e tornou-se alvo na web. A indignação é geral e será complicado conter a fúria de fãs do cantor, que estão sedentos para ter onde despejar a raiva por perder um ídolo.
A Globo, por tabela, arranjou um problema.
Se Zeca queria "causar" com suas posições polêmicas, ele conseguiu. Criticar um cantor popular e julgar a dor alheia é um bom caminho para ser rechaçado, odiado por muitos.
Isso é complicado para alguém que trabalha em uma emissora aberta, popular, e que pretende apresentar um programa aos sábados em breve.
Ao lado de Patrícia Poeta e Tiago Leifert, Zeca integra o time de apresentadores do "É de Casa", nova atração da Globo, que vai , entre outras coisas, visitar a residência de telespectadores. Zeca vai entrar na casa justamente desse público que ele acredita não ter referências de ídolos de verdade , mantendo uma "alma cultural pobre".
Fonte: Blog da Keila Jimenez no R7
Em poucos segundos, Zeca foi parar na liderança dos assuntos mais comentados do Twitter, alvo de xingamentos, revolta, ódio e ofensas do público.
As pessoas ficaram muito indignadas com as opiniões do jornalista e dificilmente Zeca ou a Globo vão conseguir reverter isso. Em poucos minutos, o apresentador virou "inimigo público" número 1.
Mas, afinal, o que foi que Zeca falou? O apresentador, que entende de música e cultura pop, disse que a morte do cantor não merecia tamanha comoção. Falou que a "alma cultural brasileira é pobre" e ironizou a emoção causada pela tragédia: " de uma hora para outra, fãs e pessoas que não tinham ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo", falou ele.
O apresentador comparou essa união em torno da morte do cantor com a moda dos livros de colorir, sem emoção, sem propósito.
Zeca ainda falou de cantores desse novo universo sertanejo : "Nossa canção popular é dominada por revelações de uma música só". Disse que devíamos adorar "ídolos de verdade", citando Michael Jackson e Princesa Diana.
O jornalista colocou em seu pacote de críticas desmedidas a cobertura "insana da mídia" . O que inclui a sua emissora, a Globo, que dedicou cerca de 6 horas ao vivo, na quinta-feira (25), para falar da morte do jovem sertanejo. O assunto dominou a programação da Globo nos dias seguintes, com a cobertura do velório e do enterro do cantor, e espaço em dominicais como "Fantástico" e "Domingão do Faustão".
Apesar de ter ido ao ar em um noticiário na TV paga, a crítica logo foi viralizada, e tornou-se alvo na web. A indignação é geral e será complicado conter a fúria de fãs do cantor, que estão sedentos para ter onde despejar a raiva por perder um ídolo.
A Globo, por tabela, arranjou um problema.
Se Zeca queria "causar" com suas posições polêmicas, ele conseguiu. Criticar um cantor popular e julgar a dor alheia é um bom caminho para ser rechaçado, odiado por muitos.
Isso é complicado para alguém que trabalha em uma emissora aberta, popular, e que pretende apresentar um programa aos sábados em breve.
Ao lado de Patrícia Poeta e Tiago Leifert, Zeca integra o time de apresentadores do "É de Casa", nova atração da Globo, que vai , entre outras coisas, visitar a residência de telespectadores. Zeca vai entrar na casa justamente desse público que ele acredita não ter referências de ídolos de verdade , mantendo uma "alma cultural pobre".
Fonte: Blog da Keila Jimenez no R7