Permanecem internadas no Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, três das cinco pessoas atropeladas na manhã desta segunda-feira (217), em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), por um motorista alcoolizado.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE-CE), o motorista atropelou cinco pessoas, entre elas, três crianças.
Uma menina de quatro anos morreu na hora. O atropelamento foi filmado por câmeras de segurança de uma residência. Segundo a PRE, o motorista não tinha habilitação, tentou fugir e foi preso.
Segundo o IJF, um menino de sete anos recebeu alta. Maria das Dores, de 52 anos, teve fratura na perna e permanece na emergência do hospital aguardando para realizar exames que determinem a necessidade ou não de cirurgia. Michele Lima Costa, irmã da menina que morreu, teve ferimentos no rosto e nas mãos e aguarda alta médica. A mãe delas, Renata Francelino de Lima que está grávida de nove meses, tem estado de saúde estável e permanece na emergência do IJF.
Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram o momento em que o motorista desvia para a margem da CE-065, no quilômetro 18, onde ocorre o acidente. Após o impacto, ele cai em uma ribanceira do lado direito da pista e tenta fugir a pé, mas é contido pela população, segundo o inspetor da Polícia Civil Paulo Feitosa.
Um outro veículo, que vinha logo atrás, para e presta socorro aos quatro feridos. Um deles tenta se levantar, mas volta a cair nas margens da via. Três pessoas foram encaminhadas para o hospital, entre elas, a mãe da criança que morreu. A mulher está grávida e acompanhava a criança até a escola.
De acordo com a PRE-CE, o motorista foi preso e encaminhado para a Delegacia Metropolitana de Maranguape, onde deve permanecer preso. A perícia informou que o homem fez o teste de bafômetro que deu positivo para alcoolemia. Na delegacia, o suspeito afirmou ter dormido ao volante.
"Foi usado o bafômetro, que deu positivo. Ele confessou que passou a noite bebendo, cochilou na direção e veio a colidir com essa família", relata Danilo, sargento da Polícia Militar.