A Itália também tem o seu Neymar. Treze anos mais velho que o craque brasileiro, é bem verdade, mas com uma popularidade impressionante. Andrea Pirlo parou a Casa Azzurri para a entrevista coletiva que concedeu, nesta quarta-feira, em Mangaratiba. Dezenas de perguntas, centenas de fotos, inúmeros autógrafos e a confirmação do que já havia dito em 2013: não atuará mais pela seleção italiana depois da Copa do Mundo no Brasil.
- Deixo a seleção após a Copa. Já tinha dito que daria espaço para os mais jovens. Se não sou útil, não tem problema. Mas, se venho à seleção e não jogo, fico com raiva. Então, é melhor ficar em casa - afirmou o meio-campista, de 35 anos.
Se o adeus da Azzurra está próximo, Pirlo ainda seguirá atuando por, pelo menos, mais dois anos. Nesta quarta, o Juventus anunciou a renovação de contrato dele por mais duas temporadas.
Convocado desde 2002 e campeão em 2006, o craque do Juventus é o quinto jogador com mais partidas pela Azzurra, com 109 - Buffon lidera com 140. Ao final da primeira fase do Mundial, caso seja utilizado nas partidas contra Inglaterra, Costa Rica e Uruguai, igualará a marca do lendário goleiro Dino Zoff, campeão em 82.
Pirlo de despedirá da Nazionale em grande estilo. Mais do que um dos líderes do grupo, carrega também o peso de ser fundamental no esquema tático do técnico Cesare Prandelli com seus precisos lançamentos e cobranças de faltas magistrais. Nada, porém, que o faça se colocar acima do jogo coletivo da equipe.
