O policial que atirou contra uma motocicleta e atingiu a atriz e produtora cultural Luana Barbosa, de 24 anos, matando-a, alegou em depoimento à Polícia Militar que o disparo foi acidental, segundo o boletim de ocorrência. A vítima estava na garupa de uma moto que furou um bloqueio na Avenida Joaquim Constantino, nesta sexta-feira (27).
O namorado disse que estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, ainda conforme o registro policial. Conforme o documento, o motociclista Felipe Barros, de 29 anos, namorado de Luana, não obedeceu ao sinal de parada e jogou o veículo contra o policial Marcelo Coelho, que fazia a segurança da operação. Ainda segundo o registro, o capacete do motociclista bateu na mão do policial, ocasionando o disparo da arma. Barros, ainda de acordo com o boletim, seguiu com o veículo por cerca de 300 metros, quando percebeu que a atriz havia sido atingida e parou. Barros, em depoimento, assumiu que tentou passar pelo bloqueio, pois estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, ainda conforme o registro policial. Entretanto, negou que tenha jogado a moto contra o policial.
O caso - Luana, após ser atingida, foi encaminhada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional de Presidente Prudente, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O policial atua na Polícia Militar há 23 anos e foi autuado em flagrante por homicídio culposo, em que não há intenção de matar, e encaminhado ao Presídio da Polícia Militar “Romão Gomes”, na capital paulista.