terça-feira, 6 de maio de 2014

MC Leozinho diz ter sofrido tentativa de assalto em via expressa do Rio: ‘Era pau e pedra voando’

Mc Leozinho é mais uma vítima da violência no Rio de Janeiro. O funkeiro sofreu uma tentativa de assalto na Linha Vermelha, via expressa que liga a Baixada Flumimense à capital. De acordo com o relato do cantor, ele foi abordado por um grupo de adolescentes que tentaram invadir a van onde estava com sua equipe.

A abordagem teria acontecido na altura da Vila do Pinheiro no início da tarde desta segunda-feira, 5. O grupo tentou bloquear parte da via, que estava com tráfego intenso. O motorista conseguiu manobrar o veículo e escapar. Leozinho estava voltando de um evento de uma rádio em Queimados, na Baixada Fluminense. Segundo a assessoria de imprensa do funkeiro, um boletim de ocorrência não será feito.

“De repente a gente viu uma confusão na via e só pau e pedra voando. Era um grupo de crianças e adolescentes. Dois ou três deles estavam com uniforme da escola”, relata MC Leozinho, que afirma que o automóvel ficou avariado com o ataque: “Eles pediram celular e carteira. Fiquei com coração apertado por se tratar de crianças. Foi assustador”.

Segundo o funkeiro, ele não foi reconhecido “porque se abaixou”. Além dele, apenas o motorista e o produtor estavam na van. Ele alega ainda que não encontrou nenhum policial próximo ao local da ocorrência. “É uma sensação de insegurança”, explica.

MC Leozinho é intérprete de sucessos como "Ela só pensa em beijar".

Prejuízo

Dono da Sprinter atingida na tentativa de assalto, Antonio Nocito contabiliza os prejuízos do ataque. De acordo com ele, o para-brisa e o vidro lateral do carro foram quebrados além de parte da lataria amassada. O automóvel era deste ano e tinha seguro.
"Vim a uma autorizada da Mercedes-Benz para calcular o conserto. O seguro não cobre esse tipo de ação", afirma. O prejuízo estaria por volta de R$ 3 mil, além do custo da mão de obra.

O motorista foi indicado a prestar queixa na DP da Ilha do Governador, mas não sabe se fará. "Queria fazer, mas vou demorar anos para receber o valor de volta. É uma perda de tempo", afirma.