segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Médicos cubanos desembarcam em Fortaleza

Um grupo de médicos cubanos que vai trabalhar no Brasil, por meio de acordo entre o ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), dentro do programa Mais Médicos, desembarcou por volta das 15h30 deste domingo (25) em Fortaleza, no Ceará. O voo fretado pelo governo cubano traz 194 médicos. Setenta e nove deles ficam em Fortaleza e os demais seguem para Salvador (BA) e Recife (PE).

O médico cubano Juaz Hernandez, integrande do grupo, afirmou que são profissionais com experiência na saúde pública. 

Sobre as condições precárias das unidades de saúde no interior do país, ele declarou que ´´espera que o governo faça sua parte e providencie condições de trabalho´´. ´´Sempre trabalhamos com pessoas pobres", afirmou. "Viemos por solidariedade´´, disse ao ser questionado sobre o valor do salário que receberá no país.

Este é o segundo grupo de cubanos a desembarcar no país neste fim de semana. No começo da tarde deste sábado (24), o primeiro grupo, com 206 profissionais, chegou ao Recife em escala de voo com destino a Brasília. Trinta deles ficaram na capital pernambucana e o restante seguiu para a capital federal.

Integrantes de movimentos sociais recepcionaram os médicos no saguão do aeroporto Pinto Martins com cartazes que diziam ´´#cubasim´´, ´´Bem-vindos companheiros´´ e ´´Viva a solidariedade´´.

A partir desta segunda-feira (26), os médicos vão ter aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa junto com os demais estrangeiros e brasileiros formados no exterior que se inscreveram no Mais Médicos e, depois de três semanas, seguem para cidades onde irão trabalhar.

Convênio

Na primeira etapa do convênio com Cuba, 400 profissionais virão para o Brasil, segundo o ministério. Eles serão alocados em parte dos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros aprovados na primeira fase do programa Mais Médicos, destinado a levar profissionais de medicina para cidades carentes de assistência no interior do país. Desses 701 municípios, 84% estão nas regiões Norte e Nordeste.

Fonte: G1 CE