Afastada
do mundo artístico, Andressa Urach passou as últimas semanas fazendo
campanha para Jair Bolsonaro (PSL) ganhar a eleição. O engajamento foi
tanto que a ex-modelo diz que já se sente até parte da equipe do
capitão:
— Fiz tanta campanha para o Bolsonaro que já estou até me sentindo uma ministra das Comunicações (risos).
Aos
31 anos, a gaúcha acredita que o capitão será um bom presidente para o
Brasil, a partir de janeiro de 2019. E ela não é a única em sua família
que se diz fã do “mito”. Na semana passada, Urach produziu uma festa
para o irmão mais novo com o capitão como tema.
—
Brincadeiras à parte, eu e minha família nos engajamos muito durante
esse período eleitoral. Entendemos que Bolsonaro era a melhor opção para
nosso país. E, como meu irmão fez aniversário na antevéspera da
eleição, tive a ideia de homenageá-lo.
Urach explica que, depois de ter a ideia, pediu ajuda para duas amigas que trabalham com festas para organizar tudo:
—
Fizemos uma permuta e paguei com a divulgação do trabalho delas. Mas
ficou tudo muito lindo. Tinha bolo, cupcake e até potinho de confetes de
chocolate personalizados com o rosto do presidente.
A ex-modelo
conta que, desde que passou a defender Bolsonaro nas redes sociais,
passou a ser muito atacada. Mas, mesmo assim, ela não se arrepende de
nada:
— Já tive uma vida muito louca. Hoje, sou uma nova pessoa e
quero um país melhor para o meu filho. O que me pegou foi essa questão
da ideologia de gênero nas escolas, e sei que o Bolsonaro não vai deixar
que isso aconteça. Mas da mesma forma que o defendi nas redes, se ele
fizer besteira, também vou criticar muito. Não tenho compromisso com
político corrupto.
Sucesso
na internet em 2009, quando ficou conhecida com o clipe "No meu Cross
Fox" (lembra?), Stefhany Absoluta, hoje com 27 anos, trocou o tecnobrega
pelo gospel. Após experimentar a fama, participando de diversos
programas de TV e também da novela "Cheias de charme", em 2012, ela
decidiu aceitar "o chamado de Deus" e virar, coma ela mesma diz, "serva
do senhor".
"Foi um chamado, não uma opção. Hoje em dia, muitos
cantores estão indo para o gospel por opção, porque o comércio é grande,
mas eu não fui para chamar atenção. Fui por um chamado. Deus me
chamou", enfatiza ela, justificando que recebeu uma prova de Deus há
seis anos, quando resolveu se converter durante uma visita a uma igreja
no interior do Piauí. Desde então, ela decidiu dedicar sua vida a Deus.
"Estou muito feliz. Servir a Deus era o que eu sempre quis".
Apesar
do discurso, a cantora, que hoje assina o sobrenome Cardoso, do marido,
afirma que não se arrepende da carreira que tinha "antes de aceitar
Jesus" e diz que usa o seu passado "como exemplo do que Deus pode fazer
na vida do ser humano".
"Da Stefhany de antes, não tem nada. Hoje,
eu sou uma outra pessoa. Quando eu era Stefhany Absoluta, estava sempre
sorrindo na TV, mas, por trás, tinha uma vontade de servir a Deus, mas
tinha medo do que as pessoas iam dizer. Tinha medo de as pessoas virarem
as costas para mim. Hoje, estou feliz porque experimentei a verdade,
estou vivendo a verdade".
A
"verdade" a que a "nova Stefhany" se refere é de não mais viver em um
"mundo de ilusão", como acontece com ela e com muitos artistas que
atingem a fama repentina.
"Muitas das pessoas que estão
ali na fama, aparecendo na TV, vivem tristes no camarim, nem todos têm
condições financeiras, é tudo uma fantasia. Cheguei a me iludir, achar
que a fama ia mudar minha vida, que eu ficar rica. Mas vi a realidade
dessas pessoas e percebi que era tudo uma fantasia".
Além de
cantar gospel, Stefhany hoje também dá testemunho e "prega a palavra" em
igrejas pelo Piauí, onde mora. Sempre na companhia do marido, Roberto
Cardoso, e da filha, Débora, de 2 anos.
"A vida de uma pessoa que é
cristã, que é baseada na palavra de Deus, é muito melhor, e o futuro dos
seus filhos é outro", ensina.
Ativa
em sua comunidade evangélica, a Igreja Atitude, na Barra da Tijuca,
Zona Oeste do Rio, Michelle Bolsonaro, a futura primeira-dama do país,
não abandonou os cultos e os compromissos religiosos durante a campanha
do marido, Jair Bolsonaro, rumo à presidência.
No último dia 30 de
setembro, uma semana antes do primeiro turno das eleições, Michelle
conseguiu comparecer à formatura de palhaçaria, ministrado pela Igreja
Metodista Ortodoxa da Taquara, também na Zona Oeste do Rio, através do
grupo Trupe Miolo Mole, que presta assistência em hospitais, algo
parecido com o que fazem os Doutores da Alegria.
Vestida
com jaleco e pintada como palhaça, Michelle aparece em fotos e vídeos,
dançando e pulando na comemoração de sua formatura com outros alunos.
Sempre discreta, a mulher de Bolsonaro mostrou-se um pouco mais solta do
que costuma ser ao lado do marido.
A futura primeira-dama deixou
claro nas poucas entrevistas que deu que pretende participar de todos os
projetos sociais que puder durante o mandato do marido.
Ela já congrega
ativamente nos cultos para surdos na Igreja Atitude.
As contas
de energia devem ficar mais baratas a partir de novembro.
Segundo a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária vai
passar de vermelha para amarela.
A informação foi divulgada pela agência
nesta última sexta-feira (26).
Com a
mudança, a tarifa que era de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos vai passar
para R$ 1 a cada 100 kWh. Essa tarifa mais alta, cobrada nos últimos
cinco meses, pôde ser alterada agora em função do período de chuvas.
Com
o nível mais elevado dos reservatórios das usinas hidrelétricas é
possível produzir mais, e consequentemente, reduzir os preços.
O deputado
Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado ministro da Casa Civil, criticou
nesta última segunda-feira (29) os escândalos de corrupção da Petrobras.
"No governo Bolsonaro, quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora", disse.
A declaração do futuro ministro foi feita após questionamentos sobre
qual será a política de preços adotada pela estatal petrolífera na
gestão de Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente no domingo (28).
"Primeiro precisamos saber sobre a verdade da Petrobras no Brasil.
Tenho curiosidade de saber se o presidente Temer sabe. Porque a
Petrobras passou por um período em que ela passou da 7ª petrolífera no
mundo à 28ª, graças à roubalheira e à utilização inadequada da empresa",
disse.
Lorenzoni não soube precisar a política que será
adotada, mas disse que o país vive hoje um drama em relação ao preço dos
combustíveis.
"O cidadão brasileiro paga uma conta absurda por
conta dos equívocos cometidos no passado", afirmou. Ele disse que ainda é
muito recente a eleição de Bolsonaro e pediu paciência para que a
equipe do capitão reformado possa tomar decisões sobre o futuro da
estatal.
O cantor
Roberto Carlos, de 77 anos, deu início a um tratamento contra calvície.
O
procedimento será feito pelo médico especialista Thiago Bianco, que
tratou famosos como Tom Cavalcante, Kaká Diniz e a dupla Marcos e
Belutti. As informações são da revista Quem.
Durante entrevista à
revista, o médico explicou de forma detalhada como será feito o
tratamento do cantor. "Iremos realizar um procedimento de micro infusão
de medicamentos na pele, que é um método capaz de inserir ativos
diretamente no local onde é necessária a aplicação. Esse medicamento
serve para evitar a queda de cabelos", disse.
Segundo Thiago, Roberto Carlos ficará recebendo acompanhamento por pelo menos dois anos para garantir um resultado efetivo.
O
Atlético voltou a perder no Campeonato Brasileiro. Desta vez, a equipe
mineira foi vítima do Ceará, na noite desta segunda-feira, no Castelão,
em confronto válido pela 31ª rodada. O Galo chegou ao quarto jogo sem
vitória. É a segunda partida de Levir Culpi e o segundo revés.
O
resultado deixa o Galo na sexta colocação, com 46 tentos. No entanto, o
Santos – clube que estava na zona de rebaixamento há algum tempo – já
encostou e luta para ocupar o posto alvinegro. O Peixe tem os mesmos 46
pontos, mas perde nos critérios de desempate. O Ceará que lutava contra o
rebaixamento há até rodadas anteriores, agora sonha com uma vaga na
Sul-Americana, na 13ª colocação, com 37 tentos.
O
Atlético volta a campo no próximo sábado, às 17h (de Brasília), no
Independência, contra o Grêmio. Já o Ceará vai até a Ilha do Retiro e
enfrenta o Sport, na segunda-feira, às 20h.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), agradeceu pelas redes sociais as palavras do candidato Fernando Haddad (PT), na tarde desta segunda-feira (29).
“Presidente
Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo
essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela
estimule o melhor de todos nós. Boa sorte”, afirmou Haddad, na sua conta
no Twitter.
"Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor", disse Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro foi eleito com 55% dos votos contra 44% de Fernando Haddad.
O
presidente eleito, Jair Bolsonaro concedeu sua primeira entrevista
exclusiva nesta segunda às 19h para o programa especial "O Voto na
Record 2018". Durante 30 minutos, Bolsonaro foi entrevistado ao vivo
pelo repórter Eduardo Ribeiro.
A
comemoração da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da
eleição acabou com quatro pessoas baleadas no Farol da Barra, em
Salvador, segundo atualização feita pelos órgãos locais de segurança
pública nesta segunda-feira, 29. Os disparos foram feitos pelo policial
militar Manoel Landulfo Sampaio, que participava à paisana da
manifestação. Diferentemente do que foi divulgado preliminarmente, ele
não é apoiador do candidato derrotado do PT, Fernando Haddad.
O PM,
de acordo com informações registradas nos autos, acessados pelo Estado,
estava entre os apoiadores de Bolsonaro quando se envolveu em uma
discussão com um vendedor ambulante, trocou socos com o homem e
disparou, ferindo as quatro pessoas.
O
policial estava sob efeito de bebida alcoólica e portava munições além
das que já carregavam o revólver. Ele teve a prisão preventiva decretada
e será encaminhado para o Complexo Penal da Mata Escura, na capital
baiana.
Durante
audiência de custódia, o juiz do caso concluiu que a liberdade do homem
"contraria o princípio da ordem pública". A defesa dele não foi
localizada pela reportagem. Em nota, o governador reeleito da Bahia, Rui
Costa (PT), determinou a apuração rigorosa dos casos de violência.
Agressão a militante do PT
Além
dos tiros disparados por Manoel, uma militante do PT foi agredida por
PMs no bairro do Rio Vermelho, reduto da legenda na orla de Salvador.
Janaína Barata, de 21 anos, ligada ao movimento suprapartidário Esquerda
Unida, apanhou com cassetetes e desmaiou, conforme vídeos
compartilhados nas redes sociais.
Ela
foi atendida no Hospital Geral do Estado (HGE) e fez exame de corpo de
delito no Insituto Médico Legal (IML). A Secretaria de Segurança Pública
(SSP) não confirma, mas o Estado apurou que os policiais já foram
identificados por meio do número da viatura. O caso será apurado pela
Corregedoria da PM, por determinação do governador.
Em
depoimento, Janaína relatou que havia uma confusão generalizada e que,
ao sair em defesa de um homem que estava sendo abordado por um PM, foi
surpreendida com o cheiro de gás de pimenta. Os três policiais militares
que participaram da ação também prestaram depoimento na Corregedoria da
Polícia Militar. Eles disseram que foram agredidos após tentarem
apartar brigas e início de tumulto entre militantes de direita e
esquerda.
Após a confirmação da derrota de Fernando
Haddad (PT) para Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela presidência da
República, o secretário nacional de finanças do PT, Emídio de Souza, e o
advogado Luiz Eduardo Greenhalgh se reuniram por cerca de três horas
com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Questionado ao deixar a PF —onde Lula
está preso desde abril, em Curitiba—, Emidio afirma que o ex-presidente
recebeu com serenidade o resultado da eleição.
“Ninguém fica contente com um resultado desses. Mas normal, tranquilo.
Em uma longa trajetória, já ganhamos e já perdemos”, disse o secretário
do PT e um dos principais conselheiros de Haddad.
Haddad desejou sorte ao presidente eleito nesta segunda-feira.”Nosso
país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com
sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós”, escreveu em
suas redes sociais.
Jair Bolsonaro foi eleito com quase58 milhões de votos. Seu adversário, Haddad, obteve pouco menos de 45%, com 47 milhões de eleitores.
Um dia após a eleição, Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao vivo para Rede Record. Em clima ameno, ele afirmou
que pretende governar para todos os brasileiros e que o país se
encontra em uma ‘crise ética, moral e econômica sem precedentes’.
Questionado sobre sua equipe de governo,
Bolsonaro confirmou apenas Paulo Guedes na economia, Onyx Lorenzoni como
ministro da Casa Civil e o general da reserva, Augusto Heleno como
ministro da Defesa. O tenente-coronel Marcos Pontes é cotado para o
Ministério da Ciência e Tecnologia, mas segundo Bolsonaro ainda faltam
alguns detalhes.
Bolsonaro não quis polemizar sobre a
oposição que seu governo deve sofrer. Ele também defendeu a liberdade de
expressão para, logo depois, criticar o trabalho da imprensa
brasileira.
Sobre previdência, ele afirmou que a
expectativa é aprovar uma reforma ainda durante o governo de Michel
Temer. Sem dizer quais, Bolsonaro disse que pretender cortar cargos,
ministérios e gastos com cartões corporativos.
Bolsonaro foi questionado sobre o papel
que o juiz Sergio Moro deve ter em seu governo. Ele diz que pretende
convidar o magistrado para ser ministro da Justiça e que ele também pode
ser um bom nome para o Supremo Tribunal Federal (STF). O novo
presidente recuou de sua ideia de aumentar o número de ministros na mais
alta corte do país e admitiu que estava enganado.
“O que é minoria? Todo mundo é igual”,
diz Bolsonaro ao ser questionado sobre defender o direito das minorias.
“Nós não podemos pegar certas minorias e achar que tem superpoderes”,
argumentou.
Venezuela
Sobre
a Venezuela, Bolsonaro afirmou que o país não deveria entrar nunca no
Mercosul por conta da cláusula democrática e que não existe nenhum
projeto de qualquer ação militar em relação ao país vizinho.
Influência dos Estados Unidos
Assim
como tem pregado durante toda a campanha, Bolsonaro afirmou que
pretende ter uma aproximação maior com os Estados Unidos. Ele pretende
visitar o país para falar com o mandatário Donald Trump. Ele pretende
levar Paulo Guedes para tratar de assuntos econômicos e o general
Augusto Heleno para tratar de cooperação militar.
Relações como congresso
Apesar
de ter conquista a segunda maior bancada do Congresso —atrás do PT—, o
partido de Jair Bolsonaro (PSL) não deve brigar pela presidência da
Câmara dos Deputados. “Tenho falado para a minha bancada que eu não
gostaria que nós lutássemos pela Presidência da Câmara”, disse.
Armas
Bolsonaro
avisou que pretende flexibilizar a posse e o porte de armas de fogo.
“Fico me perguntando: Por que um caminhoneiro não pode ter uma arma
também?”, disse. Segundo ele, ter uma arma é uma necessidade diante do
estado de violência do país. “Devemos abandonar o politicamente correto. Achar que se abandonarmos as armas o Brasil será melhor”, finalizou.
Movimentos sociais
Bolsonaro também deu sinais que pretende combater os movimentos sociais. “Movimento
social que invade eu não tenho que conversar com ele”, declarou. Ele
citou nominalmente o MST e o MTST e que pretender “armar o fazendeiro””.
Maioridade penal
“Se não for possível para 16,
que seja para 17 [anos]. Por mim seria para 14, mas aí dificilmente
seria aprovada. Pode ter certeza que reduzindo a maioridade penal, a
violência no Brasil tende a diminuir”, disse quando questionado sobre
maioridade penal no Jornal da Band.
Ditadura
Por fim, Bolsonaro relativizou a
Ditadura e chegou mesmo a negar sua existência. Ele também argumentou
que a censura aos meios de comunicação da época eram uma maneira de
impedir o envio de mensagens cifradas para grupos que desejavam atacar
autoridades. “O período militar não foi ditadura”, esbravejou.
Liberdade de imprensa
Em
entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro foi questionado sobre sua
visão do trabalho da imprensa, Bolsonaro se disse um defensor da
liberdade de expressão. Ele também declarou guerra do jornal “Folha de
S.Paulo” alegando que o tradicional periódico fez campanha contra ele.
Willian Bonner, por sua vez, fez questão de ressaltar que a “Folha de
S.Paulo” faz jornalismo sério e tem papel fundamental na democracia do
país.
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Real de
Tecnologia de Melbourne, na Austrália, pode deixar a internet mais
rápida. Os pesquisadores desenvolveram pequenos leitores podem detectar
informações em espirais de fibra óptica, facilitando a conexão e
tornando sua velocidade ainda maior.
Entenda
Os cabos de fibra óptica utilizam pulsos de luz para
transmitir informações. O problema é que até agora, os dados só podem
ser armazenados pela cor da luz, e em formato vertical e horizontal. Ao
colocar a luz no formato espiral, os pesquisadores conseguiram
desenvolver uma terceira dimensão para a luz, em um novo nível, chamado
de nível angular orbital.
Min Gu, pesquisador do Instituto Real de Tecnologia de
Melbourne, na Austrália, explica que quanto mais uma pessoa usa o nível
angular, mais informações é possível carregar. De acordo com ele, os
resultados da pesquisa podem trazer benefícios para o futuro. “É como o
DNA, se você olhar para a dupla hélice”, aponta. O pesquisador indica
que o próximo objetivo é reduzir obstáculos e “tornar a transferência
mais eficiente”, indica.
A nova tecnologia
pode funcionar com grandes quantidades de fios de cobre de maneira
satisfatória. Os pesquisadores relatam, no entanto, que para que a
internet atinja grandes velocidades, é preciso trocar toda a extensão de
fibra óptica em funcionamento.
São Paulo (SP) – Jair Bolsonaro (PSL) é o
42º presidente da República do Brasil com mais de 55% dos votos neste
domingo (28), dia de decisão do segundo turno das eleições. O capitão
reformado do Exército foi confirmado vencedor às 19h21 com 94,44% das
urnas apuradas e um número de mais de 55 milhões de votos. O petista
Fernando Haddad ficou para trás com menos de 45% dos votos. O resultado
já vinha sendo apontado por todas as pesquisas de intenção de voto do
segundo turno.
E agora?
A reportagem conversou com um filósofo
político e um sociólogo para tentar entender ou prever como será o
Brasil de 2019 com o novo presidente. E as opiniões dão conta da
resolução da crise econômica e política em que o país se encontra, o fim
da polarização e da revolta entre os brasileiros e do medo de
retrocesso social.
“A polarização aumentou demais as expectativas das pessoas”
Para o professor Luiz Bueno, filósofo político da FAAP (Faculdade
Armando Alvares Penteado), o discurso radical e violento do capitão
reformado do Exército vai ter que mudar e amenizar, afinal, ele vai
governar para todo o Brasil e, mesmo ganhando, uma grande parte do país
votou contra ele.
“Muita gente conseguiu a validação moral de atos inaceitáveis que
pensavam com as palavras de Bolsonaro”, comenta, justificando o
encorajamento para que pessoas cometessem essas agressões que tivemos
relatos. “Todos eram adultos e têm responsabilidade, mas houve peso
político sim”, conclui.
Para o professor, o término da campanha vai fazer os ânimos
“arrefecerem”. Porém, se Bolsonaro não atender as expectativas
altíssimas dos seus eleitores, a população volta a se irritar e, dessa
vez, unida. “Pelo histórico brasileiro, a frustração com o governo vem
tão rápido quanto a expectativa, e logo vem o desânimo também. Ou
Bolsonaro constrói uma visão grande de estadista, ou o povo volta a se
unir, mas para criticá-lo”, afirma.
O discurso de Bolsonaro, para Luiz Bueno, mostra que ele conseguiria
resolver tudo muito rápido e facilmente, já que a confiança cresceu com
os resultados para o Congresso no primeiro turno, mas não é bem assim.
“É muito mais difícil quanto parece, ainda mais para alguém que nunca
passou pelo Executivo. Ele vai ter que trabalhar para manter a base ao
seu lado. Não basta apenas uma bancada grande do próprio partido”,
finaliza.
“A estabilidade do Governo necessita da estabilidade na rua”
O professor e sociólogo da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e
Política de São Paulo), Paulo Silvino Ribeiro, é critico ao governo de
Bolsonaro por pensar que é o caminho mais distante para a democracia.
“Até ele tem dificuldade de explicar suas propostas, então, não dá para
dizermos como vai ser. Tudo indica que será um retrocesso para as
‘maiorias populacionais’ que são, na verdade, ‘minorias eleitorais’, ou
seja, negros, mulheres e população LGBTQI+”, reforça.
Apesar das discussões sobre a nova economia brasileira do guru do
capitão reformado do Exército, Paulo Guedes, e do seu vice, general
Hamilton Mourão, as propostas ainda são confusas. Porém, tem um ponto
tão fundamental quanto esse, o social. “O eleitorado de Bolsonaro não
está convencido que questões humanas são fundamentais. Aqui, no Brasil,
temos a cultura do “você sabe com quem está falando” e encontraram em um
líder político forte, grande, o eco desse pensamento. Ele vai levar
para dentro do Estado a naturalização das desigualdades”, preocupa-se o
professor.
Para Silvino, outro ponto importante de se discutir, é o desejo das
pessoas de um governante autoritário. “Fiz uma viagem à Ribeirão Preto,
interior do estado de São Paulo, cidade onde o PT foi muito presente nas
gestões da Prefeitura, e encontrei, em um posto de gasolina, um cartaz
escrito o seguinte: ‘Levanta-te, capitão, o Brasil precisa de você’.
Levante-te, capitão. As pessoas querem um capitão para recuperar a
democracia que elas acham que se perdeu com a corrupção do PT”, conclui.
Na pesquisa Datafolha do dia 17 de outubro, já entre os primeiro e
segundo turnos, 76% dos eleitores evangélicos achavam que Bolsonaro era o
candidato mais autoritário, mas, ao mesmo tempo, para 57% desse mesmo
grupo, o ex-deputado federal era o que mais defendia a democracia.
Vale lembrar que governos autoritários, historicamente, não foram
democráticos, ou seja, não ouviam e respeitavam a voz da população, do
coletivo, das ruas. Aqui no Brasil, durante a Ditadura Militar
(1964–1985), por exemplo, pessoas foram exiladas, torturadas e mortas
por se manifestarem contra o governo. Um dos ídolos do nosso novo
presidente, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015, foi
condenado por torturar pessoas no período inclusive.
Ainda pela ótica do sociólogo, Bolsonaro tem uma característica que
outros governantes tinham e fizeram diferença: “a natureza messiânica”.
Além de ter o “Messias” no próprio nome, ele surge como uma figura
diferente, deslocada do que já foi visto, no meio de uma crise econômica
e política e com muitas promessas para salvar o Brasil. “Já tivemos
Getúlio Vargas, que tinha um discurso forte contra o comunismo; Jânio
Quadros; e até mesmo a Ditadura que, sim, teve apoio popular e não
podemos esquecer disso”, questiona.
Paulo também fala sobre o perigo da “confusão conceitual das funções”
que existe. Para ele, o brasileiro não sabe direito o que faz cada
governante e cobra, portanto, de foram errada. Como, por exemplo,
eleitor que acreditou em discurso de candidato ao governo que disse que
vai acabar com “saidinha de preso”. Os únicos que podem mexer nisso são
os deputados e os senadores, depois de um projeto de lei votado,
aprovado e chancelado pelo presidente.
“A possibilidade de impeachment existia para ambos”
As análises de Paulo e Luiz se combinam justamente na questão “a
polarização vai acabar?”. Positivos, eles acreditam que sim. Mas em um
ponto: no descontentamento com o governo. Não que acreditam que o
governo de Bolsonaro vai dar errado, não é isso, mas os dois acreditam
que a possibilidade de um impeachment existia para ambos.
Primeiro, porque se o governo não corresponde ao esperado, e as
expectativa estão altas, quem não gostava de Bolsonaro, passa a rejeitar
mais; quem sonhava com o seu governo, sente-se traído por tantas
promessas em vão. Segundo Paulo, é a ordem do “inimigo em comum”. Já
para Luiz, quando a campanha acaba, as pessoas voltam para a vida
normal, olham para o cotidiano, para a vida real e entendem que o embate
político não é a parte mais relevante. As relações do cotidiano são
relações reais”, conclui.
História
Jair Bolsonaro nasceu em Campinas,
interior paulista, em 21 de março de 1955. É filho de Percy Geraldo
Bolsonaro, que trabalhava como dentista e morreu em 1995, e Olinda
Bonturi Bolsonaro, dona de casa de 89 anos.
Em 1977, formou-se pela Academia Militar das Agulhas Negras e serviu o
Exército por três anos. Em junho de 1988, foi para a reserva com a
patente de capitão. Logo em seguida, ingressou na política.
Exerceu seu primeiro cargo eletivo como vereador do Rio de Janeiro
pelo Partido Democrata Cristão (PDC), mas não concluiu o mandato. Em
1990, se afastou do cargo para se candidatar a deputado federal. Com
discurso conservador, foi eleito, e, a partir dali, permaneceu na Câmara
por mais outras seis legislaturas: de 1995 a 2018. Na eleição de 2014,
foi o candidato mais votado do Rio, com mais de 464 mil votos.
Até chegar ao PP, partido onde permaneceu por 11 anos, passou por uma
série de legendas. Em março deste ano, se filiou ao PSL com o objetivo
de disputar a Presidência da República
Bolsonaro liderava as pesquisas de intenção de votos desde o início
do ano, mas apenas em cenários testados sem a presença do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva — inicialmente registrado como o
presidenciável do PT. Após o TSE indeferir a candidatura do petista, com
Fernando Haddad assumindo o posto, Bolsonaro esteve no topo em todos os
outros levantamentos realizados até então, apesar da alta taxa de
rejeição.
Com um discurso conservador e antipetista, Bolsonaro conquistou o
eleitorado ao defender a manutenção da família tradicional e com um
forte discurso na questão da segurança pública, considerado um dos
principais problemas do Brasil. Na economia, afirma ser um liberal,
embora não tenha dado detalhes de suas propostas. Ele escolheu o
economista Paulo Guedes para coordenar seu plano na área.
O candidato do PSL levou uma facada no dia 6 de setembro durante ato
de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi levado à Santa Casa da cidade,
onde foi submetido a uma cirurgia pelo SUS. No dia seguinte, foi
transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou
por novos procedimentos. O capitão da reserva ficou o restante do mês em
recuperação e recebeu alta no dia 29 de setembro.
O agressor Adélio Bispo de
Oliveira tornou-se réu na última semana pelo crime. Ele foi denunciado
por atentado pessoal decorrente de inconformismo político. Segundo o
Ministério Público Federal, o acusado colocou em risco o regime
democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do
assassinato de um dos concorrentes na disputa eleitoral. A Polícia
Federal concluiu no primeiro inquérito que Adélio agiu sozinho, mas
segue investigando o caso.
Com colaboração de Juliana Arreguy e Stella Borges.
Um novo laudo realizado pelo perito criminal Onias Tavares de Aguiar e divulgado nesta sexta-feira, 26, contraria outro laudo
feito nesta semana e diz que João Doria é realmente o homem que aparece
nas imagens do vídeo íntimo que ganhou as redes sociais nesta semana. O
parecer técnico está disponível na íntegra aqui.
Metodologia
O perito aponta que como metodologia, extraiu todos os
frames do vídeo, “ampliando e aplicando técnicas de software para
ressaltar os pontos de interesse pericial”.“O
vídeo pode ser dividido em 603 frames (quadros) e considerando tratar
de vídeo na velocidade de 30 frames/s o que equivale ao tempo de 20,1
segundos de tempo de duração”, indica.
Câmera espiã
Sobre a câmera utilizada, ele revela que “se trata de
aparelho com características amadoras fixado sobre algum móvel e
direcionado para a cama no qual se desenrola a maiorias das cenas”. “As
pessoas gravadas agem naturalmente sem preocupações com a câmera
indicando não ter o conhecimento de estarem sendo gravados”, indica o
perito.
João Doria
Após analisar imagens em que o candidato aparece, o responsável
indica que “a pessoa gravada no vídeo questionado(…) tem suas
características compatíveis com as características de imagens pessoais
de João Dória, cujas fotos foram analisadas. As análises no campo
científico da visão computacional revelam convergências nas proporções
(olhos /boca)”.
Conclusão
“Conclui-se que o vídeo não foi adulterado e nem alvo de
qualquer manipulação. Trate-se vídeo autêntico, onde ressaltamos
tratar-se de um trecho de 20 segundos de um vídeo maior o qual não foi
apresentado para análise”, indica o perito.
Confira os principais resultados da análise:
As imagens não sofreram quaisquer interpolações sequencias na linha de tempo
Ainda que se verifiquem algumas duplicações de imagens,
estas não naturais dos algoritmos de compressão de dados e não
configuram fraudes. Como demonstrado no corpo do laudo, tais duplicações
aparecem tanto nas imagens em o rosto do personagem masculino está
exposto quanto nas imagens que o personagem está encoberto pela presença
de alguma mulher;
Foram constatadas mudanças de contraste e nitidez que
também não configura fraude. Trata-se de vídeo baixa qualidade gravados
na presença de diversas fontes de luzes (direta e indiretas).
Considerando que as mulheres estavam sempre em
movimento, qualquer passagem delas entre alguma fonte de luz e objeto
focado ocasiona mudança de contrast
Foram constatadas
granulações de imagens sendo comum em qualquer vídeo amador e de baixa
qualidade e sem qualquer outro tratamento.
A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) entrou com ação no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo ineligibilidade do candidato
Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno das eleições
presidenciais, que acontecem neste domingo (28). A causa do pedido é a
turnê realizada pelo ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters.
Os shows do cantor causaram polêmica durante sua passagem
em São Paulo. Na apresentação que ocorreu no Allianz Parque, Waters
apresentou o nome de Bolsonaro como sendo um dos representantes do
neofascismo que ele acusa emergir no mundo. Junto da mensagem, exibiu a
hashtag #elenão, que marca campanha contra o pesselista.
A defesa de Bolsonaro acredita que as mensagens divulgadas
por Waters são “de extrema gravidade e demonstram a premeditação e o
explícito propósito de denegrir sua imagem e causar nos
telespectadores/fãs uma forma de repulsa, pela evidente campanha
negativa, o que não condiz com a realidade”.
Ainda afirma a defesa que “os ataques possuem grande
semelhança conceitual com a propaganda produzida pelo PT”. Tal
afirmação, continua a defesa, advém do fato de Haddad repetidamente
acusar “Bolsonaro de fascista, ditador, torturador, machista, nazista,
etc.”.
Os advogados utilizaram também a população de outros
países para argumentar. Citaram que locais como Mônaco (38 mil
habitantes) e San Marino (33 mil) possuem populações menores aos 45 mil
espectadores que presenciaram o show de Waters em cada uma das duas
noites nas quais ele tocou em São Paulo.
Para pedir a impugnação da candidatura de Haddad, os
advogados de Jair Bolsonaro afirmam que os fatos narrados mostram que o
petista e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB) teriam se beneficiado do que
chamam de “poderosa propaganda eleitoral negativa” contra o candidato
do PSL nos shows.
Argumentam também que o TSE já pacificou o entendimento de
que não há necessidade de participação direta dos candidatos no ato
ilícito denunciado para que haja punição caso o tribunal veja ser
comprovado um eventual crime eleitoral.
Lei Rouanet
Por fim, a defesa de
Bolsonaro afirma que a produtora responsável pelos shows de Waters no
Brasil, T4F, é “a maior beneficiária da Lei Rouanet no país”.
Concluindo a
acusação, os advogados finalizam afirmando que o PT faz caixa 2, uma vez
que Justiça Eleitoral proíbe a doação de pessoas jurídicas e
“certamente” o “showmício” de Rpger Waters não vai ser declarado na
prestação de contas do partido.
O
candidato a presidente da República pelo PT, Fernando Haddad, fez um
último apelo à direção do PDT por um aceno público e enfático de Ciro
Gomes à sua candidatura e contra Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo
informa a Coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta quinta-feira, em
telefonema na tarde de quarta-feira (24) para Carlos Lupi, o presidente
nacional da sigla, o petista rogou pela unidade da esquerda, citou
riscos à pauta progressista e disse que um gesto do PDT teria
significado histórico. Ciro, que foi para a Europa após o primeiro
turno, desembarcará no Brasil nesta sexta-feira (26) e vai avaliar novo
posicionamento.
Na
conversa com Lupi, o candidato Fernando Haddad demonstrou otimismo com
as pesquisas desta semana e reforçou que o aceno de Ciro seria crucial
para uma virada.
Filmado agredindo verbalmente Delsie Gaylke, uma
passageira negra e idosa, em um voo da companhia aérea Ryanair, David
Mesher se desculpou pelo ocorrido e afirmou não ser racista. O voo
ocorreu no dia 19 de outubro e levava passageiros de Barcelona, na
Espanha, para Londres, na Inglaterra.
Um dos passageiros presentes no voo registrou o momento em
que Mesher disfere ofensas racistas contra a passageira. Entre outras
ofensas, Mesher chamou a passageira de “vaca feia e estúpida”. Já o
pedido de desculpas aconteceu na televisão, com a participação de David
no Good Morning Britain, da ITV.
Na televisão, Mesher afirmou que “não era uma pessoa
racista de forma alguma”, além de classificar o episódio no avião como
“apenas um momento de descontrole”. Gayle, que tem 77 anos, e sua filha
Carol, que também estava no voo, afirmaram não aceitar as desculpas.
Compartilhado inicialmente no Facebook, o vídeo já tem
quase 2 milhões de visualizações e, além das ofensas, mostra que Mesher
afirmou que iria “empurrar” a mulher para outro lugar. Segundo Carol,
sua mãe tem artrite e demorou a se levantar de sua poltrona, no
corredor, para que o homem pudesse chegar à poltrona na janela.
É possível, no vídeo, ouvir o começo da discussão: “Não me
importa se ela é uma pessoa com deficiência ou não. Não me diga o que
eu devo fazer. Se eu digo a ela que ela tem que sair, ela tem que sair”,
afirma Mesher.
A Polícia de Essex, na Inglaterra, é responsável por
investigar o caso, que aconteceu quando o avião ainda estava na pista do
aeroporto de Barcelona esperando autorização para decolar.
O incidente gerou uma série de críticas à Ryanair pelo
fato de a companhia não ter expulsado Mesher do voo. Nas redes sociais,
muitas pessoas ameaçaram boicotar a empresa. Também online, uma petição
para que a companhia peça desculpas e indenize Gayle já coletou mais de
300 mil assinaturas.
A Ryanair, por sua
vez, afirma ter entrado em contato com a família da passageira e não
quis tecer mais comentários sobre o caso.
Acopiara
sediou, na quarta, 24, a VI Conferência Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, uma realização do COMDICA com apoio da
Prefeitura Municipal, através da STDS.
A
conferência foi realizada no Centro Pastoral e contou com a
participação massiva de crianças e adolescentes acopiarenses,
representações dos conselhos municipais de proteção, representação das
secretarias do município e população em geral.
Na
abertura houve diversas mostras culturais de danças, musicais,
apresentação de cordel e enquetes com a participação de crianças e
adolescentes.
Na
programação foi realizada ainda a leitura e aprovação do Regimento
seguida de palestra com o tema: Proteção Integral, diversidade e
enfrentamento das violências, ministrada pelo assessor especial do
Espaço Selo Unicef e ex conselheiro do Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente do Ceará.
Após
a palestra os participantes foram divididos em grupos para debater os
eixos temáticos e colher propostas que serão levadas para a Conferência
Regional. Ao final foi aberta votação para a escolha dos delegados que
farão a representação do município também na Conferência Regional.
Presentes
na abertura do evento: o Presidente do Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, Tiago Fernandes, a secretária da STDS,
Fábia Almeida, o Chefe de Gabinete Gleirton Dias que na ocasião
representou o prefeito, e ainda Felipe Ramos representando a
articuladora municipal do Selo Unicef, Rosa Almeida e o menino Rafael
Campos, do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes- NUCA.
Uma leve piora para Jair Bolsonaro
(PSL) nas pesquisas fez com que a campanha mudasse a estratégia. O
candidato decidiu aparecer mais e cobrar foco de aliados que estão
envolvidos em campanhas estaduais.
A decisão foi tomada depois que levantamento feito pelo Ibope, de
terça-feira (23), mostrou que o candidato oscilou de 59% dos votos
válidos para 57% em relação ao levantamento anterior, do dia 15.
Houve também piora na rejeição, que subiu de 35% para 40%, enquanto
Fernando Haddad (PT) teve melhora no indicador, com queda de 47% para
41%.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (25) também mostrou
uma piora no desempenho de Bolsonaro, que passou de 59% para 56% dos
votos válidos. Haddad apareceu com 44%, contra 41% da pesquisa anterior.
A rejeição do candidato do PSL passou de 41% para 44% e a do petista oscilou de 54% para 52%, segundo Datafolha.
Até a semana passada, a cúpula do PSL trabalhava com a ideia de
'jogar parado'. Falar o mínimo possível já que o que cenário é
favorável. Em visita à Superintendência da Polícia Federal no Rio, na
semana passada, Bolsonaro chegou a falar que estava "com a mão na
faixa".
Essa piora, na visão de aliados do capitão reformado, pode ter
ocorrido pela denúncia de que empresas estariam pagando por pacotes de
distribuição de conteúdo, via WhatsApp, para difamar o PT, em favor de
Bolsonaro.
Pesou também negativamente o fato de ter circulado um vídeo do filho
do presidenciável o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), falando em
fechar o STF (Supremo Tribunal Federal).
Isso fez com que Bolsonaro fizesse uma transmissão ao vivo no
Facebook, na noite de quarta (24), e pedisse para que seus aliados não
se desmobilizassem e se concentrassem na eleição nacional, deixando de
lado as disputas por governos dos estados.
Nesta quinta, a campanha convocou a imprensa para uma entrevista
coletiva, que foi precedida da entrega de uma faixa-preta de jiu-jítsu
ao candidato pelo lutador Robson Gracie.
Na entrevista, Bolsonaro reforçou que a eleição não está garantida e
cobrou empenho de aliados para somar votos até a votação de domingo
(28).
"Do nosso pessoal, eu quero é mais empenho do que eles estão
demonstrando", afirmou, ao responder pergunta sobre a pesquisa em São
Paulo, que mostrou Haddad à frente, com 51% dos votos.
"Em São Paulo, por exemplo, a preocupação número um não é eleger
candidatos ao governo do estado, mas sim somar votos para a minha
candidatura", completou.
A campanha de Bolsonaro tem defendido a neutralidade nos estados,
segundo o candidato com o objetivo de centrar esforços na campanha
presidencial.
"A questão da neutralidade é justamente porque não está garantida
minha eleição no próximo domingo. E a questão mais importante, eu tenho
dito para quem está do meu lado, é a minha eleição."
Bolsonaro pediu aos eleitores
que "não aceitem provocações" antes do pleito de domingo. "Estamos
disputando final de campeonato e o que está em jogo é o destino do
Brasil", comentou.