A roda-gigante que será construída na Praia de
Iracema, em Fortaleza, está orçada em cerca de R$ 120 milhões. Caso
todo o processo burocrático para a implantação do projeto ocorra dentro
do prazo previsto, os ingressos para a futura atração turística da
Capital cearense vão começar a ser vendidos em julho de 2019. A
expectativa é que o equipamento, a ser localizado no espigão da rua
João Cordeiro, seja inaugurado no Réveillon de 2019/2020.
A informação foi divulgada por Charlles Nogueira, CEO da AmuseBR, empresa que está elaborando o
estudo de viabilidade econômico-financeira da roda-gigante. Segundo
ele, além de fazer o projeto, a companhia também quer ser responsável
pela construção e operação do empreendimento. “Entramos no PMI
(Procedimento de manifestação de Interesse) da Prefeitura de Fortaleza
para isso. Estamos elaborando este projeto da forma mais coerente
possível”, diz.
No
radar das empresas que podem firmar parceria com a AmuseBR para
construir e desenvolver a roda-gigante, estão as estrangeiras HTB e a
Aecon. “Vamos conseguir os melhores investidores para fazer isso. É um
negócio que demanda investimento operacional e experiência internacional
de alto nível”, afirma o executivo.
Quanto ao fato de a
roda-gigante ser construída em local onde tem muita maresia, o que
poderia causar danos à estrutura do equipamento, como ferrugem,
Charlles observa que a proximidade à orla não representa nenhuma risco.
“Hoje em dia se constroem equipamentos, como parques eólicos, dentro
do mar em vários países. Há engenharia, química e ciência suficientes
para isso. Tudo isso já está no projeto”, acrescenta o CEO da AmuseBR.
Em
relação ao valor do ingresso, Charlles informa que o preço ainda será
sugerido no projeto, mas garante que o valor precisa e será acessível,
de modo que todos possam usufruir da atração. “O valor precisa atender
não só ao turista, mas também à população local. A roda-gigante vai
funcionar o dia todo, nossa expectativa de público é grande”, destaca.
Questionado
sobre o valor previsto para a obra, que será financiada com recursos
da iniciativa privada, Charlles garante que o custo para construir a
roda-gigante é relativamente baixo. Isso porque a maioria das peças
necessárias à instalação e operação do empreendimento será adquirida no
Brasil. “São poucos os elementos que vão vir de fora do País, apenas
algumas coisas relativas à parte mecânica e outras para controle
virtual e operacional”, explica.
Estimado em R$ 2,98
milhões, o estudo que a AmuseBR fará para a roda-gigante será
finalizado em cerca de dois meses.
O equipamento será semelhante à
London Eye (Olho de Londres).
SOBRE A EMPRESA
A
AmuseBR está sediada na cidade de São Paulo, no bairro Jardim
Paulistano e conta com um time de dez profissionais que atuam em áreas
como marketing e marcas, produção industrial, arquitetura e urbanismo,
design e engenharia civil