Criticada
por ter voltado a cantar funk depois de passar quatro anos investindo
em uma carreira gospel, Perlla falou sobre o assunto em entrevista ao
jornal “Extra”. Evangélica, a cantora firmou que há muito preconceito e
que o fato de cantar funk ão interfere na sua fé. “A maioria dos
cristãos tem preconceito.
Eu estou sofrendo esse preconceito
muito grande de que aquilo que você faz paralelo ao mercado gospel é do
diabo… Existem muitas pessoas fazendo coisas muito piores…
Eu
poderia ficar aqui até amanhã contanto em cada dedo quantas pessoas
fizeram coisas muito piores. Eu nunca traí o meu marido, sou mulher de
homem só. Não bebo, não fumo, não cheiro, já começa por aí…”, afirmou
ela.
Perlla
também revelou que teve o apoio de sua família, que é religiosa, e que
não liga para os haters. “Não misturo mais a minha fé com o meu
trabalho. Esse foi o meu maior problema: ter misturado. Voltar ao funk
foi uma decisão muito sensata e precisa, foi de acordo com o meu marido,
minha família, as minhas filhas ficaram a par.
Meus pais me apoiaram. Minha mãe, que é uma pessoa extremamente religiosa, me entendeu. Então, estou bem em paz.
Estou pouco me lixando com o que essas pessoas que estão falando de mim
estão achando. O meu pastor também é uma pessoa que me acompanha e,
graças a Deus, ele e a minha igreja me entendem”, disse a cantora.
Irrotada
com o que chamou de ‘crenteiros’, a cantora desabafou: “A maioria das
pessoas que mais criticaram (SIC) são recalcadas e crenteiros.
Infelizmente, existem pessoas cristãs, que seguem a Jesus, que realmente
vivem a palavra e outros que são crenteiros, que não têm o que fazer e
ficam nas redes sociais querendo se meter na vida alheia das pessoas.
Então, eu tenho só uma coisa para dizer com relação às pessoas que têm
preconceito com relação à minha vida: A minha vida não vai mudar porque
você pensa em algo diferente de mim. Não vou mais cair no que as pessoas
falam.
Eu segui o meu coração, tenho o meu trabalho e dane-se o
preconceito. Que vá à merda você que pensa qualquer coisa ao meu
respeito ao contrário do que realmente eu sou”.