A
história de Melanie Pritchard é dessas que faz todo mundo pensar —
muito — na vida. Afinal, ela pode se considerar uma pessoa que teve sua
existência salva por um milagre.
Tudo
começou durante a segunda gravidez de Melanie. Ao lado do marido, Doug,
ela chegou ao hospital com oito meses e meio, sinais vitais estáveis e a
previsão de que poderia entrar em trabalho de parto em breve.
Acontece
que a mulher começou a sentir forte tontura, segunda de náusea. O mal
estar só piorou e culminou em um desmaio. A equipe médica agiu
rapidamente, mas a frequência cardíaca e a pressão arterial só caiam.
O
drama só piorou quando os médicos alertaram que seria necessário um
parte de emergência, já que a bebê também via seus sinais vitais caírem.
Nesse momento, anunciaram que Melanie estava clinicamente morta.
Doug,
o marido, conta que só pensou em uma coisa naquele momento: rezar.
Afinal, sua mulher estava clinicamente morta, mas haviam chances remotas
— milagre! — de ela continuar viva. As palavras, ele lembra até hoje.
“Senhor,
eu sei que isso é mais do que eu posso suportar, o que significa que
Você tem um plano e um propósito para tudo. Eu confio em Você, mas, por
favor, se for da Tua vontade, deixe-me abraçar minha esposa novamente”,
afirma ter dito ele.
A
oração foi passada para família e amigos, que continuaram repassando-na
e criaram uma corrente viral na internet. Em meio a isso, nasceu
Gabriella, nome que significa, curiosamente, “mulher forte de Deus”.
Junto dela, a boa notícia: Melanie havia sobrevivido. Acontece que,
segundo os médicos, ficaria com grave sequelas.
Os
médicos contam que, devido às complicações na cesária, Melanie passaria
por uma cirurgia complicadíssima e que seria sua única chance. Ao
chegar na mesa de operação, apresentava estado preocupante, que foi
atenuado quando ela viu uma foto de Gabriella.
Um
dia após a cirurgia, Melanie já conseguia respirar melhor e sem
aparelhos. Plenamente consciente, conheceu a filha e reviu seu marido e
Brady, seu outro filho. Em poucas semanas, ela estava em casa e
totalmente curada. Os médicos afirmam não ter explicação científica
completamente comprovada para explicar a melhora rápida e inesperada.
Alheia a isso, Melanie, hoje, dois anos após quase morrer, garante: “Rezo todos os dias para agradecer”.