quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

CPI's do Galpão dos Feirantes: dono da empresa L MAX Construções, Projetos e Locações LTDA contraria acusações feitas por Murilo Braga sobre pedido de propina

As CPI's - Comissões Parlamentares de Inquéritos que investigam as obras do Galpão dos Feirantes em Acopiara voltaram a se reunir de forma conjunta na tarde de hoje (13), na sede da Câmara Municipal, para ouvir o proprietário da empresa L Max Construções, Projetos e Locações LTDA, André Luiz Rodrigues de Oliveira. 

A oitiva de André Rodrigues foi marcada por uma série de novidades que compromete o depoimento do suposto empresário Murilo Braga realizada semana passada. Murilo havia afirmado naquela oportunidade que os senhores André Rodrigues e Airton Lavor presenciaram o pedido de propina feito pelo prefeito Dr. Vilmar e que os dois serviriam de provas em relação as suas acusações.

Na reunião conjunta de hoje (13), as declarações de Murilo Braga foram contrariadas pelo empresário André Rodrigues, que confirmou no seu depoimento não ter visto nenhum pedido de propina feito por parte do prefeito acopiarense. Isso significa dizer que Murilo Braga pode se complicar seriamente nesta investigação.

André fez questão de deixar bem claro que nem ele e nem o Airton Lavor presenciaram este fato e que só tomaram conhecimento do assunto posteriormente. 

As duas CPI's voltarão a se reunir nos próximos dias e novos depoimentos serão colhidos. Não está descartada a possibilidade de uma acareação entre os dois empresários. 

No programa Acopiara Urgente do próximo sábado, dia 16, será feito um raio-X do trabalho desenvolvido até agora pelas duas comissões que investigam as obras do Galpão dos Feirantes, inclusive com mais novidades.

Acordo descumprido

O presidente de uma das CPI's, no caso, o vereador Lindomar Rodrigues, atendendo o pedido do vereador Relator, Will Almeida, proibiu a veiculação ou a liberação de qualquer informação a respeito dos trabalhos das duas comissões. 

Vale destacar, que o acordo não foi cumprido pelo edil Will Almeida que usou a rede social e os blogs ligados a ele para externar detalhes de uma das reuniões. 

O mais estranho é que ele impetrou na Justiça local com um Mandado de Segurança com pedido de liminar para que ele tivesse acesso aos áudios dos depoentes. 

Levando-se em consideração que Will Almeida não honra e não cumpre acordos e que a Justiça concedeu parecer favorável ao seu pedido, os áudios serão disponibilizados a ele ou a qualquer cidadão de bem que queira num prazo de 96 horas.

É importante que fique bem claro que o áudio só será liberado porque a Justiça obrigou, caso contrário, Will Almeida iria cumprir pela primeira vez, a força, um acordo.