segunda-feira, 7 de abril de 2025

Audiência Pública discute crise financeira em Iguatu


Foto Jornal A Praça 
Uma audiência pública realizada no campus Humberto Teixeira, na terça-feira, 1º de abril, discutiu a grave situação financeira do município de Iguatu, agravada pelos débitos judiciais vencidos referentes a precatórios. O encontro reuniu autoridades, representantes sindicais e membros da sociedade civil, com o objetivo de buscar soluções para a recuperação fiscal da cidade e resolver a crise financeira enfrentada pelo município.

A audiência foi convocada pela Câmara Municipal de Iguatu e contou com a presença de diversas lideranças políticas e jurídicas da cidade, incluindo o prefeito Roberto Filho (PSDB) e o presidente da Câmara, Diego Felipe (Avante). Ambos destacaram a urgência em encontrar alternativas viáveis para lidar com os débitos municipais, que somam cerca de R$ 55 milhões, referentes a precatórios vencidos, com implicações financeiras já observadas em 2023 e 2024 e outros com vencimento previsto para 2025.

Os precatórios, débitos judiciais que o município deve pagar devido a decisões judiciais anteriores, já resultaram em bloqueios nas contas municipais no início deste ano, afetando diretamente os pagamentos a servidores públicos e fornecedores. “O impacto dessas medidas foi sentido pela população, que ficou sem receber salários e serviços essenciais devido à suspensão dos repasses financeiros”, afirmou Diego Felipe, presidente da Câmara.

Em sua fala, o prefeito Roberto Filho detalhou as ações da gestão para lidar com a dívida. “Estamos tratando de uma dívida de cerca de R$ 55 milhões. Conseguimos, no início, uma liminar para suspender um dos processos, mas ela foi derrubada pelos advogados responsáveis pela causa. A questão não é de interesse pessoal, mas de todos os cidadãos de Iguatu. 

A família que teve o bem desapropriado tem o direito de receber, mas é necessário garantir que isso ocorra de forma justa para todos. 

Em março, pedimos uma audiência de conciliação para um dos casos e fizemos uma proposta de acordo, mas ainda não houve resposta dos advogados”, explicou o prefeito.

Com informações do Jornal A Praça