sábado, 10 de agosto de 2024

Queda de avião em SP deixa 61 mortos; Quatro empresários cearenses estão entre as vítimas

Quatro empresários cearenses estão entre as vítimas do avião que caiu nesta sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo. Ao todo, o acidente deixou 61 mortos.

Os cearenses mortos no acidente são os empresários Raphael Bohne, Wlisses Dutra, Regiclaudio Freitas e Thiago Almeida Paula.

O voo saiu do aeroporto de Cascavel às 11h58 com destino a Guarulhos (SP). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, nem declarou emergência.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de três dias no país pelas vítimas do acidente aéreo ocorrido nesta sexta-feira (9), em Vinhedo, no interior de São Paulo.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União. “É declarado luto oficial em todo o país, pelo período de três dias, contados a partir da publicação deste decreto, em sinal de pesar pelas vítimas do desastre aéreo, voo 2283, rota Cascavel/Guarulhos, ocorrido no dia 9 de agosto de 2024”, diz o texto do decreto.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao saber do desastre, manifestou solidariedade pelas vítimas do acidente aéreo. Ao iniciar seu discurso em um evento em Itajaí, em Santa Catarina (SC), o presidente da República pediu um minuto de silêncio.

“Eu tenho que ser portador de uma notícia muito ruim e eu queria que todos se colocassem de pé para que a gente fizesse um minuto de silêncio, porque acaba de cair um avião na cidade de Vinhedo, em São Paulo, com 57 passageiros e quatro tripulantes, e parece que todos morreram. Então, eu queria pedir um minuto de silêncio pelas vítimas”, disse.

+Veja mais sobre as vítimas

Regiclaudio é natural de Limoeiro do Norte. Raphael, Wlisses e Thiago Almeida eram naturais de Fortaleza. 

Wlisses e Regiclaudio são sócios de uma empresa de venda de materiais de construção no município de Limoeiro do Norte. 

Raphael possuía uma empresa em Fortaleza especializada na venda de cerâmicas e porcelanato. 

Já Thiago atuava como representante comercial em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde vivia há anos.

FONTE CEARA AGORA