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A
coqueluche, doença bacteriana prevenível por vacina, voltou a deixar o
mundo em alerta. Ao menos 17 países da União Europeia registram aumento
de casos: em todo o ano passado, foram notificadas 25,1 mil ocorrências
no continente; só entre janeiro e março deste ano, foram mais de 32 mil.
A maior incidência ocorre em crianças menores de 1 ano, seguidos pelos
grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos.
Na
Ásia, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China informou
que, em 2024, foram notificados 32.380 casos e 13 óbitos por coqueluche,
até fevereiro.
Na
América do Sul, a Bolívia também registrou surto da doença, com 693
casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo mais de 60% em
menores de 5 anos. O país também contabilizou oito óbitos.
No
Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando
foram confirmados 8,6 mil casos. De 2015 a 2019, o número de casos
confirmados oscilou de 1,5 mil a 3,1 mil. A partir de 2020, houve
redução significativa de casos, associada ao isolamento social pela
Covid-19.