terça-feira, 4 de junho de 2024

Brasil terá “eleições livres e democráticas”, afirma Ministra Cármen Lúcia durante posse como presidente do TSE

Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (3). Ela ficará dois anos à frente da Corte, assumindo o posto de Alexandre de Moraes, e será responsável por comandar as eleições municipais de outubro.

Será a segunda passagem da ministra pela presidência do TSE. Em 2012, Cármen Lúcia se tornou a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral e o pleito municipal daquele ano. Durante seu discurso, a nova presidente garantiu que o Brasil terá “eleições livres e democráticas“. Acrescentou também que a disseminação de mentiras pelas redes sociais é um “desaforo tirânico” contra as democracias e que os abusos não serão tolerados.

O algoritmo do ódio, visível e presente, senta-se à mesa de todos. É preciso ter em mente que o ódio e violência não são gratuitos. Instigados por mentiras, reproduzem-se. Esses ódios parecem intransponíveis, mas não são”, completou.

Durante a solenidade, Cármem Lúcia elogiou o trabalho de Alexandre de Moraes e disse que o ministro teve atuação “firme e rigorosa” em defesa da democracia nas eleições de 2022. “A atuação foi determinante para a realização de eleições seguras, sérias e transparentes em um momento de grande perturbação, provocada pela ação de antidemocratas, que buscaram quebrantar os pilares das conquistas republicanas nos últimos 40 anos“, disse.

Nova composição

O TSE é composto por um total sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República. O ministroNunes Marques ficará com a vice-presidência do tribunal pelo mesmo período.  Os ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo e Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (Advocacia) completam a composição do plenário.

FONTE MISÉRIA