Foto Agência Brasil |
Na
manhã deste domingo (5), durante a missa na Praça de São Pedro, no
Vaticano, o Papa Francisco manifestou solidariedade com as famílias
atingidas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O pontífice deu
destaque na mensagem para as pessoas que perderam os parentes e para os
desabrigados.
“Asseguro
a minha oração pelas populações do estado do Rio Grande do Sul, no
Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e
conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas”, afirmou o
Papa.
Segundo
informações da Agência Gov, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
viajou para o Rio Grande do Sul acompanhado de uma comitiva de
representantes do Legislativo, do Judiciário e de vários ministros de
Governo.
Viajaram
os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do Tribunal de Contas da União
(TCU), Bruno Dantas, do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson
Fachin, e o comandante do Exército, Tomás Paiva.
Os
ministros Rui Costa (Casa Civil), Jose Múcio (Defesa), Fernando Haddad
(Fazenda), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e
Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Luiz
Marinho (Trabalho e Emprego), Wellington Dias (Desenvolvimento Social),
Marina Silva (Meio Ambiente), Jader Filho (Cidades), Márcio Macêdo
(Secretaria-Geral da Presidência) e Alexandre Padilha (Relações
Institucionais) também integram a comitiva.
Eles
se juntam aos ministros Paulo Pimenta (Secom) e Waldez Góes
(Desenvolvimento Regional), que estão desde o sábado (4) em Porto Alegre
na coordenação do posto de comando do Governo Federal no Rio Grande do
Sul.
O
Governo do Estado gaúcho divulgou ainda um balanço na manhã deste
domingo sobre municípios e pessoas afetadas diretamente pelas chuvas. Ao
todo, 332 cidades foram atingidas, o que representa cerca de 67% do
total do Rio Grande do Sul.
Mais
de 707 mil pessoas foram afetadas diretamente pelas fortes chuvas.
Desse total, mais de 80 mil estão desalojadas, e outras 15 mil estão em
abrigos. Até o momento, 72 óbitos foram confirmados. Outros 155 ficaram
feridos e 103 continuam desaparecidos