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O casal do União Brasil, a deputada federal Dayany Bittencourt e Capitão Wagner, tem a intenção de ajuda da Polícia Federal a respeito da câmeras encontradas no apartamento da parlamentar, em Brasília. Ambos se dirigiram ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde foram recebidos pelo ministro interino Manoel Carlos de Almeida Neto.
Conforme o casal, Manoel Carlos garantiu que encaminharia a solicitação formal à PF, bem como afirmou que a corporação adotaria todas as medidas adequadas.
“Este encontro representa mais um passo importante na busca pela verdade e pela justiça, e nós reiteramos o nosso compromisso em cooperar plenamente com as autoridades durante todo o processo investigativo”, declarou Dayany.
“Precisamos garantir a lisura dessa investigação, afinal, é segurança e a privacidade não apenas da Dayany, mas de todos as outras pessoas que passaram pelo hotel nesses anos em que as câmeras estavam lá, vigiando todos”, complementou Wagner.
Destaca-se que quatro câmeras escondidas foram encontradas no apartamento de Dayany Bittencourt, onde um dos equipamentos estava instalado dentro do banheiro. O caso aconteceu em 28 de agosto de 2023, mas veio a público apenas na última quarta-feira (17) visto que o inquérito corria em segredo de justiça.
A deputada começou a morar no local em 21 de agosto do ano passado e no dia 28 do mesmo mês assessores da parlamentar identificaram os equipamentos escondidos.
O inquérito da Polícia Civil de Brasília afirmou que as câmeras foram instaladas antes da locação do imóvel, pelo antigo proprietário.
“Diante dos depoimentos colhidos, não restam dúvidas de que a instalação encontrada na unidade 2053 foi feita anteriormente à sua locação pela comunicante/vítima da ocorrência, DAYANY, descartando portanto a suspeita de que ela fosse o alvo da ação“, afirmou a PCDF.
O antigo dono do prédio, que morou no local entre 2011 e 2020, havia instalado os equipamentos no apartamento porque desconfiava que a camareira estava roubando objetos, conforme depoimento do homem de 64 anos de idade.
“No entanto, o declarante [o dono do imóvel] diz que nunca aprendeu a acessar o sistema corretamente de modo que as câmeras não cumpriram com sua finalidade“, diz trecho do inquérito.
FONTE MISÉRIA