Em depoimento, Wellington da Silva Rosas confessou que matou a filha após entender que ela incentivava a mãe a namorar outras pessoas
Um homem de 39 anos foi preso por suspeita de matar a própria filha, de 18, e esconder o corpo em um buraco de uma avenida na região central de São Paulo. Wellington da Silva Rosas confessou o crime, que teria esganado Rayssa Santos da Silva até a morte. O caso é investigado.
O caso ocorreu no último domingo, 24, na casa do suspeito. O pai alegou em depoimento que a briga entre eles começou após entender que a filha estava incentivando a mãe, separada dele, a namorar outras pessoas. Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que Wellington não aceitava a separação, que ocorreu há menos de um ano.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento em que o suspeito transportava o corpo da filha dentro de uma caixa de papelão até um elevador. Ele ainda afirmou à polícia que teria pagado R$ 10 a um homem em situação de rua para fazer o serviço, e que esse homem já teria o etanol para acender e intensificar as chamas.
Equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o morador de rua, que negou a versão de Wellington. Ele disse que fugiu depois de perceber que havia um corpo dentro da caixa.
"Não temos imagem desse momento. Mas, de qualquer modo, o Wellington confessou que matou a filha por esganadura, que deixou o corpo no apartamento, que ele se livrou do corpo, e que deu R$ 10 para um morador de rua tacar o fogo", afirma a delegada Ivalda Aleixo.
O cadáver de Rayssa foi localizado em um buraco próximo da Avenida 23 de Maio, na região central de São Paulo. Exames de DNA são aguardados para se ter a confirmação de que o corpo é da jovem. A Polícia ainda investiga quem foi o responsável por colocar fogo na vítima.
Wellington, que já tinha passagens por roubo, tentativa de homicídio e tráfico de drogas, foi preso em flagrante pela destruição de cadáver. A delegada pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito pelo homicídio triplamente qualificado — por asfixia, por ser cometido por um meio em que a vítima não pode se defender, e feminicídio.
Ele passou por audiência de custódia nesta quarta-feira, 24, e segue detido. A defesa dele não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para manifestações. (* Com informações do Estadão)
FONTE TERRA