O suspeito confessou o crime à polícia; Alexsandro Gunsch deixou o corpo da companheira próximo à casa dos pais dela
O pai da personal trainer Débora Michels Rodrigues da Silva, 30, assassinada na madrugada da última sexta-feira, 26, em Montenegro, no Rio Grande do Sul, falou consternado sobre a postura do ex-genro, com quem conviveu por 12 anos. "É um cara que não pode ficar solto. Não pode, não pode, não pode. Pode pegar uma outra menina, iludir, ludibriar e de repente fazer a mesma coisa", considera o professor aposentado Davi Rodrigues da Silva.
Alexsandro Gunsch confessou ter matado e deixado o corpo de Débora na calçada em frente à casa dos pais dela. Ele está preso preventivamente desde domingo, 28.
O pai de Débora contou à RBS TV que chegou a conversar com Alexsandro assim que soube que a filha queria se separar dele. Da ocasião, Davi relembra a frieza do ex-genro.
"Ele na maior cordialidade, frio assim. Eu nunca ia imaginar que o cara ia fazer uma atrocidade dessas aí", disse. "'Vai seguir tua vida', eu falei pra ele. 'Pode arrumar uma companheira que vai te entender'. E ele: 'Não, perfeitamente'. Ele me dizia: 'Perfeitamente, é isso aí mesmo que eu quero, já estou dando um jeito'".
Dias depois, porém, aconteceu o assassinato. Davi falou ainda que já tinha planejado com Débora que a mudança dela de casa ocorreria no dia seguinte ao crime.
"Nós íamos lá para pegar no outro dia de manhã (as coisas), e ele me joga ela morta na frente de casa. Às quatro horas da manhã. Coisa de um animal."
Segundo o pai, Débora Michels e Alexsandro, vinte anos mais velho que ela, estavam juntos há 12 anos. Eles começaram a se relacionar quando ela ainda tinha 18 anos.
FONTE TERRA