Foto: Lesley Ribeiro/ CBF
A Confederação Brasileira de Futebol anunciou nesta quarta-feira (30), a saída de Pia Sundhage do comando da Seleção Brasileira Feminina de Futebol. A eliminação da equipe na primeira fase da Copa do Mundo de Futebol no início do mês, foi o fator crucial para saída da treinadora sueca, que estava à frente da equipe desde julho de 2019.
Com duas medalhas olímpicas no currículo, a expectativa sobre Pia eram altas. A técnica já tinha sido bicampeã olímpica comandando a seleção feminina dos Estados Unidos. No entanto, com a Seleção Brasileira, a sueca não conseguiu conquistar títulos expressivos. Nas olimpíadas foi derrotada pelo Canadá, nos pênaltis, nas quartas de final, e pela Copa do Mundo de 2023, com uma campanha muito abaixo do esperado, não conseguiu passar da fase de grupos. O único título foi o da Copa América, em 2022. Foram 57 jogos, 34 vitórias, 13 empates e 10 derrotas; 67% de aproveitamento.
“Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Segundo a CBF a nova comissão técnica será anunciada nos próximos dias para dar início ao ciclo visando os Jogos Olímpicos Paris 2024 e a próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino.
No radar da CBF está Arthur Elias, técnico da equipe feminina do Corinthians. Ele é o maior vencedor do futebol feminino brasileiro nos últimos anos. Além dele, Jonas Urias, da Seleção Brasileira Sub-20, também aparece como possível nome para dirigir a principal. Ele seria o sucessor “natural” de Pia. No entanto, o nome de Arthur aparece como o mais cotado internamente na CBF.