Foto Shutterstock |
Um
sistema de videomonitoramento capaz de identificar situações de
violência e a presença de armas foi desenvolvido numa parceria entre a
Universidade Federal do Ceará (UFC) e instituições da Coreia do Sul e do
Irã. Por meio de inteligência artificial, a ferramenta difere de
produtos do mercado por não exigir alto padrão de internet ou de
energia. Estudiosos buscam parceria para testar a tecnologia em campo.
A
solução feita com a participação cearense possui algoritmos
considerados mais leves e tem a capacidade para reconhecimento facial e
de placas de carro. Funciona assim: as imagens de segurança são
analisadas em tempo real e, caso algo suspeito seja identificado, são
emitidos alertas para a avaliação de uma equipe policial, por exemplo.
Esse
"filtro" para o grande volume de cenas registradas dá mais eficiência
ao monitoramento. No Ceará, para se ter uma ideia, são usadas 4.040
câmeras interligadas a 71 centrais distribuídas entre os municípios. As
informações são da Agência da UFC.
Victor
Hugo C. de Albuquerque, do Departamento de Engenharia de
Teleinformática da UFC, explica que com a solução criada apenas as cenas
relevantes para a segurança são destacadas.
"Dessa
forma, a equipe poderá analisar o que aconteceu durante todo o dia, de
modo a obter mais informações que possam auxiliar na solução dos fatos”,
frisou o pesquisador.