A
Penitenciária 2 “Maurício Henrique Guimarães Pereira” de Presidente
Venceslau, em São Paulo, registrou um caso de feminicídio no último
domingo (13). Conforme o g1, o crime ocorreu quando a vítima, de 41
anos, visitava o companheiro, de 39 anos.
A
mulher era moradora da capital paulista e foi assassinada por
enforcamento, “mediante constrição de seu pescoço”. De acordo com o
registro da ocorrência, o companheiro da vítima também bateu com a
cabeça dela “várias vezes no piso da cela”.
Agentes
penitenciários foram acionados para abrir uma cela do pavilhão 3
durante o horário da visita íntima, aproximadamente às 11h. Em um
primeiro momento, pensavam que seria uma emergência médica, porém, logo
receberam o informe de que o preso havia matado a esposa.
Por
conta do caso, a perícia da Polícia Científica e o Instituto Médico
Legal (IML) foram acionados à unidade prisional. Além disso, a Polícia
Civil também autuou em flagrante o homem por homicídio doloso
qualificado, especificamente, por feminicídio.
“Com a abertura da cela, ele jogou o corpo da vítima no piso inferior, ainda o puxou até o meio do pátio”, aponta o BO.
Alguns
minutos após o crime, Grupo de Intervenção Rápida (GIR) algemou o
preso, que não ofereceu resistência e “não apresentou motivação para a
ação”.
De acordo com o g1, o caso foi narrado por outro detento e sua companheira, que tentaram, sem sucesso, intervir no crime.
TRANSFERÊNCIA
Por
conta da ocorrência, o preso foi transferido para a Penitenciária 1
“Zwinglio Ferreira”, em Presidente Venceslau. Lá, foi encarcerado em
cela própria e confessou a prática do crime. De forma resumida, alegou
que matou a companheira “porque ela estaria se prostituindo”, mas não
deu mais detalhes à polícia.
Como
o caso se trata de um crime inafiançável, o homem irá aguardar na P1 o
pronunciamento judicial. Nele, também será considerado que o homem é um
“preso com extensa ficha policial que cumpre pena no sistema prisional”.
A
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) apontou que o caso foi
imediatamente comunicado a autoridade policial local e registrado o
boletim de ocorrência. O crime foi representado pela conversão da prisão
em flagrante delito em prisão preventiva.
"O
preso foi transferido e permanece à disposição da Justiça. A pasta
abriu Procedimento Apuratório Disciplinar e Preliminar para averiguação
dos fatos", finalizou a pasta.