Josiel (Dem) e Dr. Fulan (Cidadania) irão se enfrentar pelo segundo turno das eleições para prefeito de Macapá (AP),
previsto para ocorrer no dia 20 de dezembro, às vésperas de Natal. O
cenário político na capital do Amapá segue indefinido após o término da
contagem de votos do primeiro turno feito pelo Tribunal Superior
Eleitoral.
Ao término do primeiro turno, neste domingo, 6 de dezembro (06/12),
Josiel, que é irmão do presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM)
acumulou 29,47% dos votos, o equivalente a 59.511 das indicações para
prefeitura, enquanto Dr. Fulan registrou 32.369 votos (16,03%). Segundo o
Tribunal Regional do Trabalho do Amapá, 292.718 eleitores estavam aptos
a votar na capital amapaense.
A votação na cidade ocorreu três semanas após o restante do Brasil devido a remarcação do pleito em decorrência da crise de segurança, alimentícia gerada pela instabilidade no fornecimento de energia elétrica no estado do Amapá.
Além da dupla que se enfrentará em duas
semanas, outras oito candidaturas foram lançadas e marcaram presença na
corrida pela prefeitura de Macapá. Na sequência decrescente do número de
votos recebidos aparece Capi, do PSB, com 14,94%, que ocupou o segundo
lugar durante boa parte da contagem dos votos, cedendo a posição após
crescimento de Dr. Fulan na reta final. A diferença entre os dois foi de
cerca de 2 mil votos.
Completando a sequência, Cirilo Fernandes (PRTB) teve 11,68%, enquanto Patrícia Ferraz, do Podemos, obteve 11,27% dos votos. Guarany (PSL) somou 8,51% e Paulo Lemos (PSOL) 3,96%.
Finalizando a disputa: Haroldo Iroldo (PTC) registou 1,99% dos votos, ao lado de Professor Marcos (PT) com 1,52% e Gianfranco (PSTU) 0,62%. Votos brancos somaram 5.740 registros, enquanto votos nulos foram 9.512 casos. Ao todo, foram 201.909 eleitores foram às urnas, o equivalente a 92,98% do total de aptos a votar.
ADAPTAÇÕES NAS ELEIÇÕES 2020
Diante da pandemia do novo coronavírus, o processo eleitoral passou por algumas mudanças, como a expansão do horário de votação, além do acréscimo de uma série de normas e protocolos de segurança, obrigatórios na ida às urnas. Além disso, em virtude do novo vírus, o candidato eleitoral de 2020 precisou ser alterado ainda em julho, por conta da crise gerada pela Covid-19.
Apesar das alterações, todo cidadão brasileiro alfabetizado, maior de 18 anos e legalmente capaz é obrigado a votar. O voto é facultativo para os eleitores analfabetos, os maiores de 70 anos, e os que têm entre 16 e 18 anos.
Aqueles que não compareceram às urnas neste domingo devem justificar a ausência dentro do prazo estimado pela Justiça eleitoral, caso contrário ficará impossibilitado de emitir passaporte e carteira de identidade entre outras coisas. Se o eleitor também não compareceu no primeiro turno, será necessário realizar duas justificações de ausência, uma para cada dia de votação.