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Com a
reabertura gradual das atividades econômicas no Ceará, os preços dos
combustíveis devem voltar aos patamares do período anterior à pandemia
pelo coronavírus, segundo previsão do Sindicato do Comércio Varejista de
Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE).
Durante o
período de isolamento social, decretatado pelo Governo do Estado em 19
de março, houve uma queda entre 50% e 80% no consumo de combustíveis.
Mas agora, com a retomada das atividades econômicas, o setor espera
reverter as perdas, segundo avalia Antônio José Costa, assessor de
economia do Sindipostos.
"O consumo
de combustível é diretamente proporcional ao movimento da economia. A
gente acredita que com esse retorno gradual,também gradualmente as
vendas volte ao normal", pontua Costa.
Ele explica
que essa é uma tyrndência, mas que vai depender muito de cada
empresário e das tendências internas e externas, como o valor do dólar,
por exemplo.
"A condição
que a gente vê é que continue como estava antes da pandemia, ou até
mesmo durante a pandemia. Se houver queda no mercado internacional,
haverá queda, se tiver alta, haverá alta. O varejo é um reflexo do
mercado internacional e da disputa entre os participantes", avalia.
A queda no
consumo, principalmente de gasolina, refletiu ainda sobre a arrecadação
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo
com Costa, todas os prejuízos do segmento serão recuperadas, inclusive
as perdas de arrecadação do ICMS.
"O setor de
combustíveis está entre os três maiores arrecadadores do estado do
Ceará, com essa queda de consumo, o Estado também sofreu em sua
arrecadação. Mas, tudo vai voltar ao normal. O Estado vai receber o seu
dinheiro, vai poder pagar os seus compromissos e o passado vai ser
suprido pelo Governo Federal", comenta.
Funcionamento
Os postos
de gasolina de todo o Estado, continuam operando conforme o decreto do
Governo do Estado, com horário de operação de 7h às 19h e, os postos que
estão localizados nas estradas, seguem funcionando 24hrs por dia.
Costa
comenta que, neste primeiro momento, ainda não houve nenhuma sinalização
do governo para que os horários fossem alterados. Desse modo, seguirão
assim até que um nova ordem seja estabelecida.