Após 32 dias em uma cadeia do Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis conseguiram
mudar para regime de prisão domiciliar. A decisão foi concedida nesta
terça-feira (7) e solicita que a dupla se mantenha em um hotel na cidade
de Assunção até a finalização do processo na Justiça. A acusação é o
uso de passaportes falsos no país.
Como garantia que o ídolo do Barcelona não vai fugir, a defesa
efetuou um depósito de 1,6 milhão de dólares junto ao Banco Nacional de
Fomento. Se Ronaldinho sumir, o Governo do Paraguai poderá resgatar o
dinheiro.
Antes, os advogados dos brasileiros haviam tido três recursos
negados. Agora, a Justiça determinou custódia policial permanente no
hotel do ex-atleta.
Para a transferência ser efetivada, basta uma aceitação por parte de
Ronaldinho e Assis. Sob risco de contaminação do novo coronavírus, os
irmãos não participaram in loco do julgamento e devem enviar uma
resposta através de videoconferência concordando ou não com a sentença.