Os
cerca de 8 mil servidores da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) de
todos os níveis deverão ter os salários reajustados. A medida, que terá
validade retroativa, consta no Plano de Ascensão Funcional elaborado
pela Sesa e pela Secretaria do Planejamento do Ceará (Seplag), concluído
nesta segunda-feira (20).
De
acordo o secretário Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr.
Cabeto, o plano de ascensão funcional deverá ser anunciado em breve pelo
governador Camilo Santana (PT), quando do retorno do período de férias.
A expectativa do secretário é de que as medidas possam começar a ser
implantadas ainda no mês de fevereiro. A previsão é de que todos os
servidores sejam atendidos até 2022.
"Uma
parte da proposta [de ascensão funcional] vai ter que ser encaminhada
para a Assembleia [Legislativa do Ceará]. A outra parte se refere às
ascensões que já estão feitas, de alguns cargos. Essas já podem ser
executadas", explica.
Por se
tratar de reajuste de salário, que envolve o orçamento do Estado, o
plano não pode ser implementado por completo imediatamente, uma vez que
precisa do aval da Assembleia Legislativa. O governador deverá
encaminhar o projeto ao Legislativo nos primeiros dias de fevereiro,
quando termina o recesso parlamentar. A expectativa é de que os
deputados votem o projeto em regime de urgência.
O
processo de implantação, portanto, vai ser escalonado. "Vai ser feita a
ascensão de 2019 para 2020, por ser o atual período. Depois, nós vamos
corrigir os anos anteriores a partir de 2011. Esse processo de correção é
que deve ser concluído até 2022. Nesse ano, a gente já quer fazer a de
2019 para 2020. São ascensões funcionais que vão ser feitas de forma
progressiva, até 2022", acrescenta o secretário de Saúde.
Dr.
Cabeto afirma, ainda, que a proposta pretende corrigir os salários dos
servidores da Secretaria de Saúde. "A correção é salarial, não de cargo.
É como se fosse uma escala do plano de carreira. Faz parte do processo
de valorização do trabalho". Com isso, todos os servidores da Secretaria
de Saúde vão contar com um Plano de Cargos e Carreiras, o que vai
garantir a correção salarial nos anos seguintes.
Com informações G1