As autoridades da nação africana anunciaram, em 2016, que receberiam uma
máquina de detecção de pornografia, o que nunca aconteceu. Agora, os
provedores de internet e empresas de telecomunicações foram ordenados a
bloquearem sites pornográficos no país
As
autoridades de Uganda estão motivadas a controlar a forma como a
internet é usada no país, segundo instruções da Comissão de Comunicação
de Uganda (UCC).
O
órgão pediu às empresas de telecomunicações e provedores de internet
que bloqueassem sites de pornografia locais e internacionais.
Segundo
Godfrey Mutabazi, diretor executivo da UCC, já foram identificados 17
sites de pornografia locais e 10 internacionais para serem bloqueados.
O
plano inicial do governo era utilizar um sistema chamado "máquina de
detecção de pornografia", anunciado em 2016, mas que nunca aconteceu.
Esse
detector seria capaz de encontrar imagens, vídeos ou gráficos de
pornografia capturados e salvos em smartphones, câmeras ou computadores
da população ugandesa.
Um
ano depois da máquina de detecção de conteúdo pornográfico ter sido
revelada, o Comitê de Controle de Pornografia (PCC) anunciou em um
evento, em agosto de 2017, que o detector chegaria em breve, o que
também não aconteceu.
Agora,
mais um ano depois, o governo informou que os sites estão sendo
bloqueados juntamente aos provedores e empresas de telecomunicações.
A lista de sites para serem banidos foi gerada automaticamente e, caso as empresas cumpram a ordem, serão punidas.
Fonte: Canaltech