A Seleção Brasileira está definida para a estreia na Copa do Mundo da
Rússia, mas segue incompleta. Ontem, o técnico Tite comandou treino em
Sochi e voltou a repetir a formação com um quarteto ofensivo na
preparação para o duelo com a Suíça, domingo, em Rostov. Mas, mais uma
vez, não pôde contar com o volante Fred, lesionado.
Assim como havia ocorrido na atividade da última quarta-feira, a
imprensa só pôde acompanhar os primeiros 20 minutos da atividade em
Sochi. E a parte do treino que não foi fechada se resumiu ao
aquecimento. Ainda assim, foi possível acompanhar a definição do time
que iniciará o confronto com os suíços a partir da entrega dos coletes.
Desta vez, Tite os entregou para os suplentes, enquanto os jogadores da
seleção faziam uma roda de bobinho. E o time que ficou sem os coletes e
vai entrar em campo no domingo tem a seguinte formação: Alisson;
Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Philippe
Coutinho; Willian, Neymar e Gabriel Jesus. Essa foi a escalação titular
que derrotou a Áustria por 3 a 0, em amistoso disputado no último
domingo em Viena.
Fred segue fora
Mais uma vez, porém, Tite não pôde contar com os 23 jogadores
convocados para defender a seleção na Rússia, pois Fred segue treinando
separado do grupo. Acompanhado por médico e fisioterapeutas da CBF, ele
realizou um leve trabalho com bola em outro campo da estrutura utilizada
pelo Brasil para a Copa.
Fred ainda se recupera de lesão no tornozelo, sofrida há uma semana,
durante treino da seleção em Londres. O volante não corre risco de ser
cortado do torneio, mas dificilmente terá condições de ser aproveitado
no confronto com a Suíça no domingo
A Seleção voltará a treinar hoje, em trabalho que será totalmente
fechado, enquanto a atividade de sábado ocorrerá na Arena Rostov, palco
do duelo com a Suíça, com apenas 15 minutos abertos à imprensa.
Após a Copa
A Seleção fará dois jogos amistosos nos Estados Unidos no mês de
setembro. Um deles será contra a equipe da casa; o outro contra um
adversário a ser definido. As cidades também não estão determinadas, mas
é quase certo que pelo menos uma das partidas ocorra em Nova York. Vai
ser a retomada da equipe após a Copa do Mundo.
A curiosidade é que os jogos nos EUA se tornaram público no dia
seguinte ao presidente da CBF, Antonio Nunes, ter irritado aos
norte-americanos na eleição para sede da Copa de 2026. Ele voltou no
Marrocos após ter prometido apoiar a candidatura tripla de Estados
Unidos, Canadá e México, que saiu-se vencedora.
A Seleção Brasileira não joga nos Estados Unidos desde a Copa América
Centenário, em 2016, quando teve uma péssima campanha. Empatou com o
Equador (0 a 0 no Rose Bowl, em Pasadena), goleou Haiti (7 a 1, em
Orlando) e perdeu do Peru (0 a 1, em Boston), quando foi eliminada na
primeira fase, fato que teve como consequência a demissão do técnico
Dunga.
Mas ter a presença da Seleção no país é considerada importante na
promoção do Mundial de 2026. Por isso, a expectativa é de que o Brasil
volte várias outras vezes aos Estados Unidos e também jogue no futuro no
Canadá.
Os jogos de setembro ocorrerão em datas Fifa, que significa time principal.