De primeiro de julho do ano passado até agora, o Brasil teve 213
casos confirmados de febre amarela. Desse total, 81 pessoas morreram.
Desde o último balanço do Ministério da Saúde, feito há uma semana,
foram mais 83 novas infecções, das quais 28 resultaram em óbitos.
Em
todo o país, os casos notificados já chegaram a mil, mas 430 já foram
descartados. Outros 430 ainda estão em investigação. Vários estados
possuem pacientes sob observação, mas os casos confirmados, quando se
sabe com certeza que é febre amarela, estão em São Paulo, com maior
número de doentes e de mortes, Minas Gerais, Rio de Janeiro e o Distrito
Federal, que tem uma única confirmação.
O período
escolhido para contabilizar os casos da doença, a partir do mês de
julho, e não de janeiro de cada ano, se relaciona ao ciclo da febre
amarela, que costuma aparecer mais no verão, segundo o Ministério da
Saúde.
A febre amarela é uma doença com mortalidade
elevada, transmitida por mosquitos, e não por macacos. Até agora todos
os ambientes de contaminação estão em zona rural, de acordo com o órgão.
O último caso da doença no meio urbano foi registrado oficialmente em
1942.