A Seleção continua imbatível nas eliminatórias para a Copa do
Mundo-2018. Ontem, a equipe ficou aquém das últimas atuações, mas
conseguiu vencer o Equador por 2 a 0, na Arena do Grêmio, em Porto
Alegre.
Com a vitória, a nona consecutiva na competição, o time dirigido por
Tite conseguiu algo imaginável há um ano. Com três rodadas de
antecedência, conquistou o título simbólico do torneio -soma 36 pontos e
não pode ser mais alcançado pela Colômbia.
Os números alcançados pela Seleção surpreendem. Há um ano, o Brasil
ocupava a sexta colocação, enquanto os equatorianos estavam na
liderança. A arrancada começou justamente com uma vitória sobre os
adversários desta noite por 3 a 0.
A equipe que entrou em campo no dia 1º de setembro de 2016 foi a mesma
que jogou na Arena do Grêmio. Desde que assumiu o time, Tite fez apenas
uma modificação por opção. Após duas rodadas, tirou Willian, que não
atravessava bom momento, e colocou Philippe Coutinho.
O jogador do Chelsea só retomou a vaga de titular nesta rodada. O
meia-atacante, porém, não teve uma boa atuação assim como toda a Seleção
no 1º tempo. Apesar de controlar o jogo, a equipe não conseguia
encontrar espaços.
Coutinho brilha
No segundo tempo, porém, tudo mudou. Não foi uma atuação brilhante, mas
eficiente. Tite voltou com Thiago Silva no lugar de Miranda. Com 13
minutos, trocou Renato Augusto por Philippe Coutinho.
Dez minutos após a entrada de Coutinho, o Brasil abriu o placar, mas
não teve a participação do meia. Willian cobrou escanteio e Paulinho
dominou dentro da área para encher o pé e vencer Banguera.
Aos 30 minutos, Coutinho arrancou e enfiou para Gabriel Jesus, deu um
chapéu no goleiro e escorou de cabeça para o ainda jogador do Liverpool
ampliar.
Após os gols, os torcedores deixaram a irritação de lado e entoaram o grito de olé.