sábado, 1 de julho de 2017

66ª edição da Expocrato será de 9 a 16 de julho

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De acordo com o presidente do grupo gestor do parque, Luiz Gonzaga de Melo, somente o agronegócio deve movimentar mais de R$ 10 milhões, números considerados bastante expressivos. Quando somado o montante das outras áreas, como equipamento pesado, implementos agrícolas e leilões de animais, e a movimentação financeira gerada nas barracas e estandes instalados no parque, as cifras devem ultrapassar a ordem de R$ 50 milhões, o mesmo movimentado na edição do ano passado. Só com empregos diretos, a feira vai gerar 600 postos, parte deles iniciados ainda no fim do ano passado.

Para Leitão Moura, um dos responsáveis pela organização da Exposição, a instabilidade econômica ou mesmo estiagem dos últimos anos não terão impacto direto na Expocrato, por se tratar de um evento "consolidado e visto pela maioria dos expositores como uma boa alternativa para alavancar os negócios". Os números que envolvem o evento são expressivos e mostram a relevância da Exposição para o Nordeste.
 
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A Expocrato acontece em uma área com mais de 2,5 milhões de hectares, dividida entre o local dos shows, que reúne atrações regionais e artistas nacionais, e local para exposição de bovinos, equinos e caprinos. Os animais ficarão em dez galpões, com uma média de 400 baias. Já no ano passado, a administração do evento construiu 70 novas baias fixas para ovinos e caprinos e 30 baias fixas para o seguimento de equinos, para "suprir a alta demanda". O número de baias saltou de 280 no ano passado, para 400 neste ano, entre fixas e móveis. "Por mais que nem todos os animais sejam comercializados durante a feira, o alto número já demonstra o quão forte é a Expocrato", observa Gonzaga.

A novidade da edição deste ano será a primeira etapa do Campeonato da Associação Brasileira de Ovinos. Além disso, a Expocrato contará com exposição nacional de cavalos da raça Campolina, considerada uma linhagem nobre de equinos marchadores. "Ter uma raça deste porte no Cariri mostra a importância da feira e posiciona a região no calendário dos grandes eventos agropecuários do Brasil", pontua Leitão.

Expectativa de público

São esperadas, no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante, durante os oito dias de evento, aproximadamente 400 mil pessoas. A comissão organizadora trabalha com um número aproximado em 50 mil por dia. "Obviamente é uma média, pois nos fins de semanas o movimento é bem intenso, até mesmo influenciado pelos grandes shows, e nos dias da semana, a movimentação cai um pouco", relata Luiz Gonzaga.

Com tantas pessoas envolvidas, a Expocrato impacta positivamente em outros setores da economia local. O comércio, por exemplo, experimenta, durante este mês de julho, seu melhor período nas vendas.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), alguns seguimentos esperam incremento de até 15% nas vendas, como os setores de vestuário e cosmético. A rede hoteleira também comemora. A taxa de ocupação, durante as duas primeiras semanas de julho, dispara, e chega a atingir a casa dos 80%. Em alguns hotéis próximos à Chapada do Araripe, o número é ainda mais expressivo, com ocupação próxima a 100% dos leitos. Juazeiro do Norte, cidade vizinha e separada por apenas 10Km, também espera colher os frutos da feira. Segundo a CDL da terra do Padre Cícero, o comércio deve receber injeção de 3%.

Atrações

Durante os oito dias de evento, se apresentarão 28 bandas. Os ritmos são variados e vão desde o tradicional forró ao reggae, rock, e sertanejo universitário. Entre os artistas mais esperados estão Leo Santana, Gusttavo Lima, Gabriel Diniz, Sorriso Maroto, Aviões do Forró, Bell Marques, Ivete Sangalo, Jorge e Mateus, Dorgival Dantas e Wesley Safadão. A área dos shows tem capacidade para receber 40 mil pessoas por noite.

Fonte Diário do Nordeste