RIO – A polícia de Detroit está investigando a morte de Chris Cornell
como suicídio, embora frise que ainda é cedo para conclusões. "À
meia-noite (no horário local), nós recebemos uma ligação do 911 vinda do
MGM Grand Casino Hotel", disse o diretor de comunicação da polícia.
"Um amigo da família estava checando o estado dele a pedido da mulher
do cantor. Ele foi ao hotel e o encontrou desacordado no chão do
banheiro. Ele foi declarado morto no local", disse o oficial.
"No momento, nossa investigação está lidando com a possibilidade de
suicidío, mas precisamos esperar pelo relatório médico para determinar a
causa da morte. No momento, não podemos revelar muita informação sobre o
que observamos no quarto de hotel ou o que nos levou a essa conclusão".
De acordo com o "TMZ", um policial confirmou que o amigo da família
teve que arrombar o quarto do hotel e encontrou o cantor com uma corda
em volta do pescoço. Não havia sangue na cena.
SHOW HORAS ANTES
Pouco antes de sua morte "de
forma súbita e inesperada", como descreveu o agente do músico, Brian
Bumbery, ele se apresentou com a banda Soundgarden no Fox Theatre, em
Detroit. Cornell apresentava boa forma.
No show, que teve todos os seus ingressos vendidos, o americano
cantou 20 músicas, incluindo os hits "Black hole sun", "Spoonman", "Feel
on black days" e "Outshined". Pouco antes de subir ao palco, Cornell
mostrou empolgação. "Detroit. Finalmente de volta à cidade do rock!!!!",
postou em sua conta no Twitter, com uma foto do letreiro do Fox
Theatre.
Reconhecido como um dos pioneiros — e dono de uma das melhores vozes —
da cena grunge de Seattle, nos anos 1990, o americano fundou o grupo
Soundgarden. A formação musical ganharia fama pelos troféus no Grammy
com as canções "Black Hole Sun" e "Spoonman". Além do Soundgarden,
Cornell fez sucesso em carreira solo e com as bandas Temple of the Dog e
Audioslave.