sexta-feira, 14 de abril de 2017

Suspeito de matar Débora tem uma extensa ficha criminal

O suspeito de matar a menina Débora Lohany já possui uma extensa ficha criminal. Segundo informações repassadas com exclusividade ao Portal Cnews, o homem é investigado por dois homicídios, duas lesões corporais, diversos assaltos, ameaças e até ocultação de cadáver. O suspeito é identificado como Walderir Batista dos Santos.

O homem, de 39 anos, é natural de Belém, mas mora em Fortaleza há pelo menos 20 anos. Ele foi ouvido por policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e deve permanecer na delegacia até, pelo menos, esta sexta-feira (14). 

O suspeito não tem um dos braços, como apontam as descrições de testemunhas que viram a criança ser levada. O Cnews teve acesso exclusivo a um documento que mostra que foi aberto um inquérito policial contra Walderir no último dia 7 de abril por homicídio doloso (quando há intenção de matar), exatamente dez dias após o desaparecimento da criança. 

O homem chegou à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Bairro de Fátima, em um carro descaracterizado, acompanhado de policiais e do secretário de Segurança André Costa. A mãe de Débora, Daniele Oliveira, afirmou que ainda não foi procurada pela Polícia Civil para identificar o suspeito. 

Entenda

Débora sumiu no último dia 27 de março, enquanto brincava com amigos na avenida Raul Barbosa, em Fortaleza. De acordo com o relato de testemunhas, a criança foi levada por um homem sem um dos braços para um matagal e desde então, não foi mais vista. Buscas foram realizadas pelas forças de Segurança e populares, mas nada foi encontrado.

Um retrato falado foi feito com ajuda de Daniele. De acordo com o relato da mãe, o suspeito sempre passava na rua pedindo dinheiro e comida. No mesmo dia em que a criança sumiu, o suspeito foi visto tentando beijar outra criança.
Corpo encontrado

Na última semana, o corpo da criança foi encontrado em meio ao lixo, no cruzamento entre a avenida Pontes Vieira com Via Expressa, em Fortaleza. Na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Daniele de Oliveira reconheceu os pertences da filha. Um laudo apresentado esta semana aponta que a causa da morte possivelmente foi traumatismo craniano. O resultado do exame veio com base nas evidências encontradas nos ossos da menina. Ainda conforme o laudo, Débora morreu no entre os dias 27 a 29 de março 

Em nota, a SSPDS comentou sobre o caso: "A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que a Polícia Civil deteve mais um suspeito do homicídio da menina Débora Lohany de Oliveira, que havia desaparecido dia 27 de março e foi encontrada morta no último dia 07 de abril. O homem está sendo ouvido na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (13).  Material genético do suspeito será colhido para que possa ser feita comparação com algum DNA que venha a ser encontrado nos objetos que estavam junto ao corpo da criança. Mais detalhes serão repassados no momento oportuno para não comprometer os trabalhos policiais".
Colaboraram Iva Soares e Patrícia Calderón