A
depressão atinge 4,4% da população mundial e por isso a doença foi
escolhida como tema principal da Organização Mundial da Saúde (OMS),
para marcar o Dia Mundial da Saúde, que acontecerá em 7 de abril. Este
ano, a iniciativa da OMS traz o lema "Let´stalk", para alertar e
ressaltar a prevenção e tratamento da depressão. Na América Latina, a
segunda maior prevalência de depressão ocorre no Brasil, correspondendo a
5,8% da população, ou seja 11,5 milhões de pessoas.
"Embora esses distúrbios possam atingir pessoas de todas as faixas
etárias, o risco está associado a situações de maior vulnerabilidade,
como desemprego, doenças físicas e uso de álcool e outras drogas. Da
mesma forma que ocorre com o consumo de álcool, as estatísticas apontam
uma prevalência maior de distúrbios de ansiedade e depressão entre as
mulheres", explica o Prof. Dr. Arthur Guerra de Andrade, Coordenador do
Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Sírio Libanês.
De acordo com o relatório global da OMS, Depressionandother common
mental disorders: global healthestimates, lançado neste ano e que se
refere ao período de 2005/2015, o mundo tem cerca de 322 milhões de
indivíduos que apresentam algum tipo de transtorno mental, dentre os
quais os mais comuns são a depressão e a ansiedade. "São dados que
coincidem com as recentes mudanças de padrões econômicos e sociais, como
ter a mulher em novos papéis na sociedade", complementa Guerra.
Caracterizada pela tristeza persistente e perda de interesse em
atividades cotidianas e no trabalho, a depressão possui sinais e
sintomas que podem ser identificados em consultas com um clínico geral e
equipe de enfermagem. No entanto, a doença costuma ser
subdiagnosticada; somada ao fator de ser também estigmatizada, fazendo
com que as pessoas não procurem tratamento.
"É um cenário ruim pois diagnóstico rápido e tratamento adequado
permitirem resultados positivos e pacientes conseguindo retornar às
suas atividades", destaca.
Por se tratar de um assunto extremamente importante para os pacientes e
colaboradores, o Hospital Sírio-Libanês coloca o tema "depressão" em
evidência, como uma das áreas prioritárias da Saúde Mental, tanto no
diagnóstico quanto no tratamento, buscando a excelência e trabalhando
com modelos das melhores práticas no mundo.
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