Os
casos da Febre Chikungunya não param de crescer no Ceará. Segundo dados
do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa),
foram confirmados, somente este ano, 1.867 casos da doença no estado.
Com 705 casos, Fortaleza é o município com maior índice da enfermidade.
As mulheres são as mais afetadas, com mais de 60% dos diagnósticos.
A faixa etária que apresenta o maior
número da doença está entre os 20 e 59 anos. Sobre a taxa de incidência
destacam-se os municípios de Baturité, Aracoiaba, Independência, Ocara,
Groaíras, Canindé, Pentecostes, Caucaia e Cascavel. Em todo o estado foi
registrado um óbito, ocorrido em Fortaleza.
De acordo com o gerente de Célula de
Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos, da Prefeitura de Fortaleza,
Célio Moraes, desde o ano passado o órgão realiza a Operação Inverno na
tentativa de frear a doença. Bairros como o Jangurussu, Antônio Bezerra,
Cristo Redentor, Barra do Ceará, Conjunto Palmeiras e Vicente Pinzón
estão entre os 10 que apresentam mais casos de arboviroses. No entanto, o
Mondubim é o bairro que mais preocupa.
Apesar da doença ter registrado apenas
um óbito este ano, diferente de 2016 quando 37 pessoas morreram, é
preciso ter cautela. O cuidado começa em casa, evitando a proliferação
do mosquito Aedes Aegypti.