Em
cartaz no Rio de Janeiro com a peça “Até o Final da Noite”, que discute
as diferenças entre uma mulher dedicada ao marido e filho e outra que
tem o foco total na carreira, Ângela Vieira falou sobre o espetáculo em entrevista ao site “Ego”. “Acho que a mulher tem o direito de querer ou não querer qualquer coisa na vida. Ter ou não ter um filho, por exemplo.
É disso que a peça trata. Eu mesma não seria uma pessoa feliz se não
pudesse exercer minha profissão e tivesse que me dedicar somente para a
família. Sou um pouco dessa mulher moderna, que foca no trabalho e que
coloca dinheiro em casa. Esse tipo de mulher está cada vez mais comum
por aí”, explicou a atriz.
Ângela Vieira,
que tem 64 anos e se casou aos 50 – com o cartunista Miguel Paiva –,
também falou sobre a vida sexual das mulheres mais velhas. “Sempre foi
um tabu o sexo após essa idade, mas a grande verdade é que o sexo pode
ser feito até quando você quiser e tiver vontade, né? É verdade que
depois da pílula azul a coisa ficou melhor para os homens. E acho ótimo
que usem mesmo. Sexo após os 50 anos existe, aos 60 também, e faz bem para saúde. Sexo é lúdico. Eu e Miguel gostamos de sexo, e gostamos de outras coisas também. É isso que importa, fazer coisas que te façam feliz”, afirmou a atriz.
A
artista também falou sobre a chegada da idade e os cuidados com a
beleza após os 60 anos. “Querem muito saber o que faço para me manter
jovem. Sempre digo que é claro que uso meus cremes, cuido da minha pele,
até porque trabalho com a minha figura. Mas meu cuidado maior é com a
loucura que algumas mulheres se entregam. Já disse em uma entrevista e
repito: ‘É melhor a ruga no lugar certo do que o botox no lugar errado’.
Uma hora a ruga vai aparecer e ter ruga não é um problema. Tenho 64
anos e não quero aparentar 55, quero aparentar a idade que tenho mesmo,
mas com muita saúde“, disse Ângela Vieira.