Com o fim das eleições municipais de 2016 uma enormidade de providências
começam a serem tomadas. Todas elas intimamente ligadas ao término do
mandato atual e ao início do novo.
O momento pós-eleitoral implica na finalização de um governo e início de
outro. Isso demanda preparação e mostra o quanto é plural o fenômeno; é
algo tão grande ou muito maior do que o próprio pleito recém-disputado.
A partir de agora, a grande missão de Ednaldo Lavor, Prefeito eleito no
último pleito, é se incumbir da árdua tarefa de sincronizar as
informações que devem ser cedidas pela atual gestão relativas ao destino
de Iguatu.
Para isso, o novo gestor de Iguatu já formou a sua equipe de transição e
conta com a designação de pessoas que detém conhecimentos correlatos
aos temas sensíveis a serem tratados com entendimento nas áreas
seguintes: Planejamento, Jurídico, Orçamento, Finanças, Contabilidade,
Pessoal (Recursos Humanos), Suprimentos Governamentais, Infraestruturas
civil e de TI, Saúde e Educação, pois a transição de governo implica
numa extensa série de providências para o bom andamento da máquina
pública, incluindo o bem estar da sociedade. Lavor ainda aguarda o
posicionamento do atual gestor, Aderilo Alcântara, que não tem dado
sinais de interesse para que esse processo transcorra democraticamente.
O Ministério Público (MP) se manifestou sobre o caso pedindo a Aderilo
que permita pacificamente a transição de governo, inclusive estipulando
um prazo para que o processo pudesse acontecer. Apesar dos esforços,
todos os prazos foram vencidos sem que o atual Prefeito tenha interesse
na causa.
Em realidade, vale salientar que agora o que está em debate não são os
mandatos dos governantes; o destaque é a continuidade das atividades
administrativas que se materializam – sob o ponto de vista comunitário –
na boa prestação de serviços públicos e na efetivação do atendimento
das demandas da população. Nesse momento, não é mais hora de se falar de
vencidos e de vencedores. O instante é de intenso preparo destinado a
promover a transição do governo local, na Prefeitura de Iguatu.
É importante ressaltar que, ao se institucionalizar o processo de
transição nos governos municipais – além de cumprir as normas do País –
os governantes locais estão promovendo aquilo tudo que é devido aos
cidadãos e cidadãs. E, para finalizar, é preciso deixar claro que quem
exerce mandato político ou age na condição de servidor do povo se torna
devedor de prestar contas e está passível de responsabilização e
punição. O que se está aferindo, ao final de tudo, é a gestão de
dinheiros e patrimônios que não pertencem ao mandatário eleito, e sim,
ao povo.
Por: Marcela Bezerra
Iguatu News