A Polícia Rodoviária Federal aplicou mais de R$ 10,5 milhões em
multas a motoristas que dirigiram com o farol baixo desligado nas
rodovias federais desde que a lei foi implementada em julho passado.
Foram 124.180 autos de infração emitidos em todo o país, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (12) pela polícia. O levantamento compreende período de 8 de julho até 8 de agosto, primeiro mês da nova exigência. O descumprimento é considerado infração média, com a penalidade de quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e multa de R$ 85,13. A partir de novembro, a multa passa a ser de R$ 130,16.
Desde o dia 8 de julho, os motoristas são obrigados a dirigir com o farol baixo aceso em rodovias brasileiras mesmo durante o dia. Até então, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) apenas recomendava, desde 1998, que as luzes baixas do carro fossem acesas na estrada, independentemente da condição de luminosidade.
Foram 124.180 autos de infração emitidos em todo o país, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (12) pela polícia. O levantamento compreende período de 8 de julho até 8 de agosto, primeiro mês da nova exigência. O descumprimento é considerado infração média, com a penalidade de quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e multa de R$ 85,13. A partir de novembro, a multa passa a ser de R$ 130,16.
Desde o dia 8 de julho, os motoristas são obrigados a dirigir com o farol baixo aceso em rodovias brasileiras mesmo durante o dia. Até então, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) apenas recomendava, desde 1998, que as luzes baixas do carro fossem acesas na estrada, independentemente da condição de luminosidade.
"As cores e as formas dos veículos
modernos contribuem para mascará-los no meio ambiente, dificultando a
sua visualização a uma distância efetivamente segura para qualquer ação
preventiva, mesmo em condições de boa luminosidade", diz resolução do
órgão. "O sistema de iluminação é elemento integrante da segurança ativa
dos veículos".
Os Estados que tiveram a maior quantidade de autuações foram: Goiás (14.683), Minas Gerais (12.660), Paraná (12.976), Rio de Janeiro (11.100) e Santa Catarina (10.720). Um dos motivos, segundo a polícia, é que esses Estados, principalmente Paraná e Minas Gerais, apresentam mais malha viária.
Já no Estado de São Paulo, a polícia registrou 6.616 infrações, sendo que a rodovia Presidente Dutra foi a que teve o maior número de flagrantes, com 3.351 condutores autuados entre Queluz, na divisa do Rio de Janeiro, e São Paulo.
A polícia informou ainda que São Paulo não teve número expressivo de autuações porque tem pouca malha viária, apenas 1.000 quilômetros de vias federais, e que não realizou nenhum comando específico durante esse período, como aconteceu em outros Estados.
QUEDA EM ACIDENTES, MORTES E ATROPELAMENTOS
Nesse primeiro mês da nova legislação, a polícia registrou queda nos acidentes de batidas frontais durante o dia e em pistas simples, no número de mortes, de pessoas feridas e nos atropelamentos.
Em relação às batidas frontais houve queda de 36% em comparação com o mesmo período do ano passado: foram 117 este ano, ante 183 em 2015. Nestes acidentes, 39 pessoas morreram e 67 ficaram gravemente feridas, ante 88 óbitos e 113 feridos graves registrados no mesmo período no ano passado.
O número de atropelamentos nas estradas federais ocorridos durante o dia também caiu: passou de 131, em 2015, para 86, este ano -queda de 34%. Nestes atropelamentos, houve queda no número de mortos, passando de 16, em 2015, para 10, este ano, e de feridos graves, que teve apenas 43, este ano, ante 63 no mesmo período do ano passado.
O Brasil apresenta uma taxa de 23,4 mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes, segundo estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde). O país tem um dos piores desempenhos no continente americano: a taxa na Bolívia é de 23,2 mortes, 20,7 no Paraguai e 13,6 na Argentina.
Os Estados que tiveram a maior quantidade de autuações foram: Goiás (14.683), Minas Gerais (12.660), Paraná (12.976), Rio de Janeiro (11.100) e Santa Catarina (10.720). Um dos motivos, segundo a polícia, é que esses Estados, principalmente Paraná e Minas Gerais, apresentam mais malha viária.
Já no Estado de São Paulo, a polícia registrou 6.616 infrações, sendo que a rodovia Presidente Dutra foi a que teve o maior número de flagrantes, com 3.351 condutores autuados entre Queluz, na divisa do Rio de Janeiro, e São Paulo.
A polícia informou ainda que São Paulo não teve número expressivo de autuações porque tem pouca malha viária, apenas 1.000 quilômetros de vias federais, e que não realizou nenhum comando específico durante esse período, como aconteceu em outros Estados.
QUEDA EM ACIDENTES, MORTES E ATROPELAMENTOS
Nesse primeiro mês da nova legislação, a polícia registrou queda nos acidentes de batidas frontais durante o dia e em pistas simples, no número de mortes, de pessoas feridas e nos atropelamentos.
Em relação às batidas frontais houve queda de 36% em comparação com o mesmo período do ano passado: foram 117 este ano, ante 183 em 2015. Nestes acidentes, 39 pessoas morreram e 67 ficaram gravemente feridas, ante 88 óbitos e 113 feridos graves registrados no mesmo período no ano passado.
O número de atropelamentos nas estradas federais ocorridos durante o dia também caiu: passou de 131, em 2015, para 86, este ano -queda de 34%. Nestes atropelamentos, houve queda no número de mortos, passando de 16, em 2015, para 10, este ano, e de feridos graves, que teve apenas 43, este ano, ante 63 no mesmo período do ano passado.
O Brasil apresenta uma taxa de 23,4 mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes, segundo estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde). O país tem um dos piores desempenhos no continente americano: a taxa na Bolívia é de 23,2 mortes, 20,7 no Paraguai e 13,6 na Argentina.
Fonte:folhapress