Uma ossada foi encontrada na tarde desta quinta-feira (16) ao lado da
casa onde morou o trio acusado de canibalismo em Garanhuns, no Agreste
de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, moradores contaram que os
ossos foram encontrados após a abertura de um buraco para instalação de
um poste elétrico. O trio é suspeito de assassinar, esquartejar, comer e
rechear salgados com a carne de três mulheres.
O delegado João Lins explicou que ainda não é possível afirmar que tratam-se ossos humanos porque não foram encontrados fêmur, úmero ou falanges. Ele disse que a ossada será encaminhada para perícia no Instituto de Medicina Legal (IML). Os moradores da Rua Voluntários da Pátria, no Bairro Liberdade - onde o material foi descoberto - afirmaram à polícia que havia restos de roupa junto aos ossos - um shorts e uma camisa.
Lins detalhou que o caso chamou a atenção da população porque a ossada estava enterrada ao lado da casa onde morou Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, conhecidos como os "Canibais de Garanhuns". Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco, duas mulheres vítimas do trio foram enterradas no quintal da casa deles e descobertas pela polícia em 2012.
Em nota enviada à imprensa, o delegado afirmou que "não há qualquer indício técnico que leve a concluir que a pequena quantidade de ossos encontrados tenha pertencido a um ser humano, e a idade que teria a possível vítima". Ele explicou que novos esclarecimentos serão prestados após a análise do material que será feita pelo IML.
Entenda o caso
Jorge Beltrão negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva são suspeitos de matar três mulheres. Uma de Olinda - Jéssica Pereira - que eles já foram julgados e condenados. As outras duas vítimas são de Garanhuns, no Agreste.
O inquérito feito pela Polícia Civil relata que Jéssica Pereira era moradora de rua, em Olinda, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou viver com os acusados. Eles planejaram ficar com a criança depois de matar a mãe.
Em Garanhuns, as vítimas foram Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, mortas, respectivamente, em fevereiro e março de 2012. De acordo com a polícia, a carne dos corpos das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. Eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que visa a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão da carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os acusado usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram localizados. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes - registrada em cartório - foi encontrada na casa dos réus.
Fonte: G1 PE
O delegado João Lins explicou que ainda não é possível afirmar que tratam-se ossos humanos porque não foram encontrados fêmur, úmero ou falanges. Ele disse que a ossada será encaminhada para perícia no Instituto de Medicina Legal (IML). Os moradores da Rua Voluntários da Pátria, no Bairro Liberdade - onde o material foi descoberto - afirmaram à polícia que havia restos de roupa junto aos ossos - um shorts e uma camisa.
Lins detalhou que o caso chamou a atenção da população porque a ossada estava enterrada ao lado da casa onde morou Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, conhecidos como os "Canibais de Garanhuns". Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco, duas mulheres vítimas do trio foram enterradas no quintal da casa deles e descobertas pela polícia em 2012.
Em nota enviada à imprensa, o delegado afirmou que "não há qualquer indício técnico que leve a concluir que a pequena quantidade de ossos encontrados tenha pertencido a um ser humano, e a idade que teria a possível vítima". Ele explicou que novos esclarecimentos serão prestados após a análise do material que será feita pelo IML.
Entenda o caso
Jorge Beltrão negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva são suspeitos de matar três mulheres. Uma de Olinda - Jéssica Pereira - que eles já foram julgados e condenados. As outras duas vítimas são de Garanhuns, no Agreste.
O inquérito feito pela Polícia Civil relata que Jéssica Pereira era moradora de rua, em Olinda, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou viver com os acusados. Eles planejaram ficar com a criança depois de matar a mãe.
Em Garanhuns, as vítimas foram Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, mortas, respectivamente, em fevereiro e março de 2012. De acordo com a polícia, a carne dos corpos das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. Eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que visa a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão da carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os acusado usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram localizados. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes - registrada em cartório - foi encontrada na casa dos réus.
Fonte: G1 PE