sábado, 14 de maio de 2016

Corte de metade do salário de Dilma é pedido em ação

Direitos na berlinda: com o afastamento da presidência por até 180 dias, Dilma terá alguns de seus benefícios como presidente cortados. ( Foto: Lula Marques/ Agência PT )

O corte pela metade do salário da presidente afastada Dilma Rouseff bem como a proibição de uso por ela do avião presidencial, como também de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamentos em agenda, foram determinações solicitadas pelo integrantes de movimentos pró-impeachment à Justiça Federal do Distrito Federal.
 
O ato popular põe em xeque ação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que manteve salário de R$ 27,8 mil e lhe concedeu direito a uso de aviões para deslocamento.
 
Militantes de grupos favoráveis ao afastamento de Filma, Miriam Rodrigues Lopes de Barros e Alexandre Victor Borges Scavardoni protocalaram a ação pela advogada Dênia Ética Gomes Ramos Magalhães. Tanto Dênia como Miriam, inclusive, assinaram um pedido de impeachment entregue ao Movimento Brasil Livre (MBL) à Câmara no ano passado.
 
Já com relação ao salário da presidente afastada, é mencionado que a Lei 1079 de 1950, que regula o processo de impeachment, prevê que durante o afastamento o presidente tenha direito a apenas metade da remuneração.
 
A ação ainda afirma, quanto ao direito a transporte, que ele só existe devido às funções de presidente. Como Dilma está afastada, ela não teria mais esse direito. A ação afirma que somente poderia haver deslocamento de Brasília para Porto Alegre, onde Dilma mantém residência.
 
Até o momento, no entanto, Dilma só utilizou o avião para ir a Porto Alegre, onde chegou nessa sexta-feira (13). 
 
A ação foi distribuída automaticamente para a juíza Diana Maria Wanderlei da Silva, da 5ª Vara Federal.
 
As informações são do Jornal O Globo.