Uma
mulher diz ter sido vítima de depreciação por médicos e enfermeiros
enquanto estava na mesa de operações. Ela diz ter um arquivo de áudio,
oriundo de um gravador escondido em seus cabelos, que prova sua
acusação. A mulher ainda fala sobre as “cicatrizes, físicas, mentais e
emocionais” causadas pela experiência.
“Quando
pessoas nas quais você devia confiar tratam você assim, é uma situação
terrível”, disse Ethel Easter, de Houston, em prantos, para o Yahoo
Beauty. A experiência ocorreu no Johnson Hospital em Houston,
onde ela fez uma cirurgia de hérnia em agosto, que deveria corrigir um
refluxo ácido. “Estou com problemas de autoestima”.
Easter,
uma agente imobiliária, explica que foi colocada “entre a cruz e a
espada” quando se consultou com um cirurgião através do Sistema Único de
Saúde do país, e que ele seria um dos únicos 2 especialistas
qualificados que aceitariam tratá-la pelo Sistema de baixo custo. “Eu
estava precisando de cuidados médicos”, explica ela, dizendo que sentia
muitas dores toda vez que comia e já tinha feito muitos exames,
envolvendo endoscopias, tubos nasais e outros. O médico lhe disse que
ela precisaria esperar dois meses para fazer a cirurgia, o que abalou
ainda mais sua fragilidade.
“Eu
comecei a chorar e ele não me consolou”, disse ela. “A forma como ele
falou comigo foi horrível. Segundo ele, eu teria que esperar, ‘como todo
mundo’”. Embora sua atitude tenha acendido um ‘sinal vermelho’ para
ela, soando até um tanto ‘racista’, o médico em questão era o mais
experiente para lidar com problemas como o dela. Então Easter sentiu que
não tinha outra opção, senão marcar a cirurgia com ele.
Ela
estava preocupada com a maneira com a qual ele poderia tratá-la, o que
inspirou uma ação ousada e criativa: esconder uma miniatura de gravador
nos cabelos, para 6 horas de gravação. Embora o cabelo de Easter esteja
natural agora, ela usava uma longa trança na época, o que permitiu que
ela escondesse o gravador sem levantar suspeitas. Ela disse que começou a
gravar enquanto se despia, antes da cirurgia.