Dafne Anãzinha (Foto: Arquivo pessoal)
Ela
tem 25 anos de idade, é paranaense de Curitiba, quase uma advogada
formada e com 1,30m de altura. Essas são as características de Dafne
Anãzinha, uma anã (claro) que ganha a vida como garota de programa na
sua cidade natal e que, aos poucos, vem se tornando uma webcelebridade -
ela tem um blog e um canal no Youtube onde relata o dia a dia com os
seus clientes.
Isso lembra uma outra história famosa, não é? "Eu uma nova Bruna Surfistinha? Cada pessoa é única, ela é única, não penso nisso. Minha história é diferente, sou diferente. Sou uma anã, tenho esse diferencial. Mas a admiro demais", diz Dafne.
Dafne começou a fazer programas, basicamente, por falta de dinheiro. Ela cursa o último ano da faculdade de Direito e encontrou na prostituição uma saída para continuar pagando suas contas. E, ao contrário de Bruna Surfistinha, ela tem uma boa convivência com a família.
"Antes de tudo, contei para minha mãe que iria começar a fazer programa. Minha família aceita numa boa. E minha mãe até me disse: ´Se você já está transando de graça com todo mundo agora, é melhor ganhar dinheiro com isso´. A minha família é bem tranquila. Meus pais ficam preocupados, mas não me julgam", conta.
A pequena Dafne é a única anã da família - ela tem mais duas irmãs e um irmão - e pretende continuar fazendo programas mesmo depois de formada. "Preciso de dinheiro para montar escritório, essas coisas, e também porque peguei gosto por isso, né?", fala, sorrindo. "Na verdade, estou bem perdida. Não sei se vou advogar ou continuar fazendo programas. Quero levar as duas coisas paralelamente, mas uma hora vou ter que decidir por uma", completa.
PRECONCEITO
Se a família de Dafne aceita sua condição numa boa, o mesmo não se pode dizer dos colegas de faculdade. "Na minha classe já sabem que eu faço, mas ninguém fala nada. Mas já roubaram gasolina do meu carro, riscaram a lataria", lamenta.
E até com cliente. "Sempre tem uns comentários maldosos. Uma vez peguei um cara que começou a me chamar de mini puta, mas eu fico bem tranquila. Às vezes a pessoa está com problema em casa, está com o psicológico abalado; 99% dos clientes são casados, aí, podem usar esse artifício de me humilhar para se sentir bem", analisa.
BOLEIRO, ATOR, POLÍTICO...
A lista de homens que procuram Dafne é recheada de gente famosa. "Bastante deputado aqui de Curitiba me procura", conta. Jogadores de futebol também são clientes comuns, mas alguns atletas são problema para ela.
"Não quero mais, rola muita droga com alguns jogadores. Uma vez, até devolvi o dinheiro para um deles. Sou muito pequena e eles ficam muito violentos nessa loucura, não tenho como me defender. Já aconteceu de um começar a gritar, ser inconveniente. Mas não são jogadores aqui da cidade, são de fora mesmo, que vêm jogar contra os times daqui", relata Dafne.
A anã lembra também de um momento engraçado com um ator famoso. "Um ator que atendi tinha uns pedidos muito esquisitos. Ele queria vestir minha calcinha. Eu deixei, mas morri de rir na hora".
PEDIDOS BIZARROS, MAIS DINHEIRO
O valor do programa com Dafne é R$ 300. E ela não cobra por hora. Se o cara quiser e puder ficar com ela três ou quatro horas, ela aceita numa boa. "Gosto de ficar com o cara. Estou mudando totalmente esse mundo e tem muita gente brava comigo, como cafetões, outras garotas de programa. Os clientes falam que saem com as meninas e elas me xingam. Já me procuraram também pelo celular e me xingaram, mas nem respondia, só bloqueava".
A garota de programa avisou que também não faz inversão. "Sinto ânsia de vômito, fazer isso é muito estressante".
Domingo a domingo
A moça de Curitiba trabalha diariamente, de domingo a domingo, mas atende apenas um cliente por dia. "Às vezes, até acontece de atender um de manhã e outro à tarde, mas prefiro só um por causa da minha limitação física", define.
"Tenho muita facilidade para chegar ao orgasmo e, quando tenho, fico bem sensível lá embaixo, aí, não consigo com outro cara na sequência. Fico cansada, e prefiro não atender ninguém cansada. Prefiro fazer só um atendimento por dia, mas um atendimento de qualidade", finaliza.
Isso lembra uma outra história famosa, não é? "Eu uma nova Bruna Surfistinha? Cada pessoa é única, ela é única, não penso nisso. Minha história é diferente, sou diferente. Sou uma anã, tenho esse diferencial. Mas a admiro demais", diz Dafne.
Dafne começou a fazer programas, basicamente, por falta de dinheiro. Ela cursa o último ano da faculdade de Direito e encontrou na prostituição uma saída para continuar pagando suas contas. E, ao contrário de Bruna Surfistinha, ela tem uma boa convivência com a família.
"Antes de tudo, contei para minha mãe que iria começar a fazer programa. Minha família aceita numa boa. E minha mãe até me disse: ´Se você já está transando de graça com todo mundo agora, é melhor ganhar dinheiro com isso´. A minha família é bem tranquila. Meus pais ficam preocupados, mas não me julgam", conta.
A pequena Dafne é a única anã da família - ela tem mais duas irmãs e um irmão - e pretende continuar fazendo programas mesmo depois de formada. "Preciso de dinheiro para montar escritório, essas coisas, e também porque peguei gosto por isso, né?", fala, sorrindo. "Na verdade, estou bem perdida. Não sei se vou advogar ou continuar fazendo programas. Quero levar as duas coisas paralelamente, mas uma hora vou ter que decidir por uma", completa.
PRECONCEITO
Se a família de Dafne aceita sua condição numa boa, o mesmo não se pode dizer dos colegas de faculdade. "Na minha classe já sabem que eu faço, mas ninguém fala nada. Mas já roubaram gasolina do meu carro, riscaram a lataria", lamenta.
E até com cliente. "Sempre tem uns comentários maldosos. Uma vez peguei um cara que começou a me chamar de mini puta, mas eu fico bem tranquila. Às vezes a pessoa está com problema em casa, está com o psicológico abalado; 99% dos clientes são casados, aí, podem usar esse artifício de me humilhar para se sentir bem", analisa.
BOLEIRO, ATOR, POLÍTICO...
A lista de homens que procuram Dafne é recheada de gente famosa. "Bastante deputado aqui de Curitiba me procura", conta. Jogadores de futebol também são clientes comuns, mas alguns atletas são problema para ela.
"Não quero mais, rola muita droga com alguns jogadores. Uma vez, até devolvi o dinheiro para um deles. Sou muito pequena e eles ficam muito violentos nessa loucura, não tenho como me defender. Já aconteceu de um começar a gritar, ser inconveniente. Mas não são jogadores aqui da cidade, são de fora mesmo, que vêm jogar contra os times daqui", relata Dafne.
A anã lembra também de um momento engraçado com um ator famoso. "Um ator que atendi tinha uns pedidos muito esquisitos. Ele queria vestir minha calcinha. Eu deixei, mas morri de rir na hora".
PEDIDOS BIZARROS, MAIS DINHEIRO
O valor do programa com Dafne é R$ 300. E ela não cobra por hora. Se o cara quiser e puder ficar com ela três ou quatro horas, ela aceita numa boa. "Gosto de ficar com o cara. Estou mudando totalmente esse mundo e tem muita gente brava comigo, como cafetões, outras garotas de programa. Os clientes falam que saem com as meninas e elas me xingam. Já me procuraram também pelo celular e me xingaram, mas nem respondia, só bloqueava".
A garota de programa avisou que também não faz inversão. "Sinto ânsia de vômito, fazer isso é muito estressante".
Domingo a domingo
A moça de Curitiba trabalha diariamente, de domingo a domingo, mas atende apenas um cliente por dia. "Às vezes, até acontece de atender um de manhã e outro à tarde, mas prefiro só um por causa da minha limitação física", define.
"Tenho muita facilidade para chegar ao orgasmo e, quando tenho, fico bem sensível lá embaixo, aí, não consigo com outro cara na sequência. Fico cansada, e prefiro não atender ninguém cansada. Prefiro fazer só um atendimento por dia, mas um atendimento de qualidade", finaliza.