O preço do combustível nas refinarias subiu a partir desta quarta-feira (30) (Foto: Natinho Rodrigues/Diário do Nordeste )
A
Petrobras decidiu reajustar em 6% o preço da gasolina e em 4% o preço do
diesel nas refinarias. O aumento começa a contar a partir da zero hora
desta quarta-feira (30), mas o preço nas bombas é livre e costuma ser
reajustado à medida que o combustível com preço novo chegue aos postos.
Em geral, segundo o sindicato dos postos de combustíveis, o aumento de preço para o consumidor tem sido um pouco menor que o das refinarias.
A decisão foi tomada pela Petrobrás na noite dessa terça diante dos problemas de caixa da empresa após a forte alta do dólar nos últimos dias. Com a disparada do dólar, a estatal (que importa combustível) vem tendo prejuízos com a gasolina. Segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a diferença entre os preços praticados no país e a cotação internacional era de 5,8% no dia 23.
A estatal informou o aumento por meio de comunicado.
O reajuste é uma sinalização ao mercado de que a empresa, hoje comandada por Aldemir Bendine, tem autonomia para definir sua política de preços dos combustíveis.
"Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS", diz o comunicado da empresa.
Integrantes do governo disseram em entrevista ao Portal Folha que o próprio Palácio do Planalto considerou inevitável o reajuste em função das dificuldades financeiras da empresa, fortemente impactada pela disparada recente do dólar, o que ampliou os já elevados níveis de endividamento da companhia.
Em 10 de setembro, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s rebaixou a nota da Petrobras, tirando dela o selo de boa pagadora.
Em geral, segundo o sindicato dos postos de combustíveis, o aumento de preço para o consumidor tem sido um pouco menor que o das refinarias.
A decisão foi tomada pela Petrobrás na noite dessa terça diante dos problemas de caixa da empresa após a forte alta do dólar nos últimos dias. Com a disparada do dólar, a estatal (que importa combustível) vem tendo prejuízos com a gasolina. Segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a diferença entre os preços praticados no país e a cotação internacional era de 5,8% no dia 23.
A estatal informou o aumento por meio de comunicado.
O reajuste é uma sinalização ao mercado de que a empresa, hoje comandada por Aldemir Bendine, tem autonomia para definir sua política de preços dos combustíveis.
"Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS", diz o comunicado da empresa.
Integrantes do governo disseram em entrevista ao Portal Folha que o próprio Palácio do Planalto considerou inevitável o reajuste em função das dificuldades financeiras da empresa, fortemente impactada pela disparada recente do dólar, o que ampliou os já elevados níveis de endividamento da companhia.
Em 10 de setembro, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s rebaixou a nota da Petrobras, tirando dela o selo de boa pagadora.