O açude Gavião, situado em Pacatuba, chegou a 100% de sua capacidade e sangrou nesta quinta-feira (26). Ele faz parte do sistema de abastecimento de Fortaleza e é o primeiro monitorado pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) a sangrar. De acordo com a Cogerh, para evitar desperdício de água, a vazão do Pacoti - reservatório que alimenta o Gavião - foi fechada.
Com isso, a recarga da barragem reduz a transferência de água do sistema, facilitando o acúmulo nos reservatórios que o compõe. A Capital é abastecida por um conjunto que conduz água a partir do açude Castanhão, seguindo para o Pacoti que está interligado a outro reservatório, o Riachão. Após isso, a água chega à barragem Gavião e segue para a Estação de Tratamento (ETA).
Mesmo com a sangria, a Cogerh explica que não altera o abasatecimento de água da Capital. A recomendação é que a população continue economizando água e evitando desperdício.
O volume armazenado pelos 129 açudes monitorados pela Cogerh, apenas o Gavião apresenta volume de 100%. O restante, 128, estão com volume inferior a 30%. Na média, o Ceará tem 19% de armazenamento total de seus reservatórios.