sábado, 9 de agosto de 2014

Superlua poderá ser observada neste domingo, 10

Curiosos e apreciadores de todo o mundo poderão observar neste domingo, 10, o fenômeno da Superlua (ou Supermoon, em inglês). O nome foi dado por Richard Nolle há cerca de 30 anos e é definido como a Lua Nova ou a Lua Cheia que ocorre com máxima aproximação da Terra (perigeu) ou até 90% próxima desse ponto.

Tanto na Lua Cheia como na Lua Nova, o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Quando é Lua Cheia a Terra está no centro e quando é Lua Nova a Lua é que está no centro do alinhamento. O fenômeno da Superlua ocorre quando além de Sol, Terra e Lua estarem alinhados, a Lua está em máxima aproximação da Terra.

Como é Lua Cheia, a Lua estará no céu durante toda a noite. No Rio de Janeiro, a Lua vai nascer às 17h40min e vai se pôr no amanhecer de segunda-feira, 11, às 6h41min.

E é exatamente o que vai acontecer neste domingo, às 15h09min, horário de Brasília, teremos o instante da Lua Cheia e às 14h43min a Lua estará a 356.896 km da Terra, no perigeu.

Para Josina Nascimento, responsável pelos cálculos e edição do Anuário do Observatório Nacional, “se o tempo estiver bom, qualquer momento entre o nascer e o pôr da Lua será favorável para observar nosso satélite natural tão encantador”, afirma.

Observação

O fenômeno chamado de Supermoon acontece cerca de seis vezes por ano. O que o torna especial neste domingo é que vai ocorrer com a maior aproximação do ano.

No próximo mês, em 8 de setembro, teremos novamente uma Superlua: o instante da Lua Cheia será às 22h38min e o perigeu será à 0h31min, com a Lua a 358.388km da Terra.

Em 28 de setembro de 2015, veremos a Superlua de maior aproximação do ano, quando a Lua estará a 356.877 km e o instante do perigeu e da Lua Cheia vão diferir em somente dois minutos.

Outros fenômenos

Nos dias 11, 12 e 13 de agosto será a vez da chuva de meteoros ´perseídas´ ser observada no céu. Ao contrário da chuva de meteoros delta ´aquarídeas´ austrais, que ocorreu no final de julho, esta deve ser bastante intensa. Conforme dados da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), o pico da chuva de meteoros perseídas deve produzir cerca de 80 meteoros por hora, incluindo bolas de fogo.

Sobre o ON

O Observatório Nacional, instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atua em três grandes áreas de conhecimento - Astronomia, Geofísica e Metrologia em Tempo e Frequência, nas quais realiza pesquisa, desenvolvimento e inovação, com reconhecimento nacional e projeção internacional.

As atividades do ON incluem a formação de pesquisadores em cursos de pós-graduação, a geração, conservação e disseminação da Hora Legal Brasileira e a divulgação do conhecimento produzido através de atividades especializadas.

Fonte: Diário do Nordeste